Os 7 carros que mais valorizaram com o tempo

Muita gente prefere carros antigos do que modelos novos, principalmente por conta do design rústico de veículos que com o passar do tempo se tornaram clássicos. Na lista abaixo, você confere alguns carros antigos que valorizaram bastante e hoje são mais caros do que alguns modelos 0km.

1 – Kombi ‘corujinha’

Começamos nossa lista com o exemplo mais nítido de quanto um carro pode valorizar com o tempo. Afinal, a Kombi sempre foi popular nas ruas brasileiras, se destacando por ser um veículo barato.

Mas o tempo transformou esse clássico em uma joia, especialmente a geração corujinha, como a da imagem acima, que se tornou um carro de colecionador. Apesar disso, é possível encontrar uma Kombi corujinha por menos de R$ 50 mil hoje em dia, já que foram décadas de produção desse modelo.

Atualmente, a Kombi corujinha e até exportada, pois sua imagem assimilada à cultura hippie das décadas de 1960 e 1970 transformou esse clássico do mercado brasileiro em um símbolo “cult”.

2 – Toyota Bandeirante

A Bandeirante é outro exemplo de carro popular associado ao uso para trabalho que valorizou bastante com o tempo. Atualmente, não é difícil encontrar exemplares de Toyota Bandeirante acima dos R$ 100 mil.

No Brasil, a produção deste automóvel guerreiro que se destacava pela resistência e o desempenho em terrenos difíceis começou em 1962 e encerrou só em 2001. Ou seja, quase 50 anos de produção, e mesmo assim já é carro de colecionador.

3 – Ford Maverick

Conhecido carinhosamente como “Mavecão”, o Ford Maverick é outro exemplo clássico de carros que valorizaram com o passar dos anos, e hoje pode valer uma fortuna.

Mas quando a Ford projetou o Maverick, a ideia era que ele fosse um automóvel barato, ficando entre o popular Corcel e o luxuoso Galaxie. No entanto, o desempenho arrebatador do esportivo logo fez tornou inevitável a sua valorização, transformando este carro em um verdadeiro clássico.

Hoje, é possível encontrar exemplos de Ford Maverick por cerca de R$ 300 mil.

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4 – Volkswagen SP2

O Volkswagen SP2 é um esportivo com design e produção legitimamente brasileiros. Produzido somente entre 1972 e 1974, o modelo acabou virando item de colecionador, já que apenas 10 mil unidades foram produzidas.

Um dos principais motivos para o curto período de fabricação foi o fato de o seu desempenho não ter chamado tanto a atenção quanto o seu belo design. Por isso, a chegada do Passat TS, que custava menos e andava mais, o SP2 acabou saindo de linha.

Atualmente, podemos encontrar o Volkswagen SP2 por até R$ 200 mil.

5 – DKW Belcar

O DKW surgiu na década de 1960 e ganhou espaço no mercado brasileiro, já que oferecia conforto, espaço e bom desempenho nas precárias ruas e estradas brasileiras.

Prova disso é o que o modelo acabou despontando como principal concorrente do Fusca. Mas o DKW “deu azar” quando a Volkswagen comprou a marca e tirou este veículo de linha.

Com isso, o DKW foi se tornando um carro de colecionador com o passar do tempo, e hoje pode ser encontrado por faixas de preço que variam entre R$ 40 mil e R$ 100 mil, dependendo do estado de conservação.

6 – Fiat 147

Aqui temos mais um exemplo de carro que sempre foi popular, mas com o passar do tempo adquiriu um “valor emocional” que levou a uma considerável valorização de mercado.

O 147 era um carro barato que, por conta disso, vendeu muito no mercado brasileiro e é considerado o responsável por colocar a Fiat entre as grandes marcas no Brasil.

Mas se até pouco tempo atrás o Fiat 147 era um veículo extremamente barato, ideal para ser o primeiro carro para iniciantes, hoje você encontra exemplares por cerca de R$ 50 mil.

7 – Opala

Para encerrar a nossa lista, não podíamos deixar de falar no Opala, outro clássico do mercado brasileiro. Após sair de linha, os preços do Opala ficaram em um patamar mais baixo. Porém, nos anos seguintes ele acabou entrando para a lista de carros que mais valorizaram no país.

Atualmente, o Opala é um dos veículos que mais se destacam no mercado de clássicos brasileiros, e alguns modelos podem ser encontrados por cerca de R$ 150 mil.

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Escrito por

Felipe Matozo

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.