Leilões no Rio de Janeiro tem imóveis a partir de R$ 900 e isenção de três meses de aluguel
Cariocas que estão em busca de imóveis, seja para alugar ou comprar, podem ficar de olho em dois eventos que acontecem neste mês de agosto. Os leilões no Rio de Janeiro, que já estão acontecendo, são o 6º Feirão da Locação e o Feirão Digital da Casa Própria.
Mas antes de fazer lances nos leilões é necessário saber como está o mercado carioca.
Um levantamento feito pela Apsa, empresa de gestão condominial e negócios imobiliários, aponta que, em junho, a taxa de vacância no Rio de Janeiro foi de 20,3% – o índice mais alto desde o início da pandemia. Essa taxa representa os imóveis que estão disponíveis para alugar.
A média considerada normal para essa taxa é de 8% a 10%.
Os consumidores do mercado imobiliário estão em busca de espaços amplos e mais adequados para a prática do home office. Imóveis sem essas características são os que estão levando mais tempo para alugar neste momento. Por outro lado, o índice de reajuste do aluguel, o IGP-M, teve grande elevação, impulsionando a negociação entre locadores e locatários como caminho viável para a manutenção do contrato de aluguel”, explica Laudimiro Cavalcanti, diretor do CRECI-RJ.
Os bairros que apresentaram os maiores índices de disponibilidade de imóveis para locação em junho foram: Catete, Leblon, Ipanema, Leme, Flamengo e Laranjeiras.
Quais são os leilões que estão sendo feitos no Rio de Janeiro?
O 6º Feirão da Locação vai até o dia 24 de agosto. Ele é promovido pela administradora Renascença e tem mais de mil imóveis disponíveis no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.
Os imóveis residenciais, em sua maioria, são apartamentos de dois quartos, com metragens de 80 a 110 metros quadrados e preços de aluguel a partir de R$ 900,00. Já os imóveis comerciais têm valores a partir de R$1000,00, entre salas e lojas.
Nos dois casos, o prazo dos contratos de locação pode variar entre 12 e 30 meses.
Em algumas situações há a isenção de até três meses no pagamento do aluguel. O cliente tem direito a isso quando contrata a garantia fiança facilitada da própria imobiliária Renascença. Ela pode ser parcelada em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito.
O evento será uma oportunidade de encontrar um imóvel aproveitando a isenção do aluguel e com essa economia aplicar o dinheiro na compra de móveis novos ou na mudança”, afirma Edison Parente, vice-presidente comercial da imobiliária.
Existem imóveis disponíveis no Rio de Janeiro nas regiões de: Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Tijuca, Cascadura, Méier, Campo Grande, Ilha do Governador, Botafogo, Copacabana e Baixada Fluminense.
O 6º Feirão da Locação é feito de forma virtual pelo site admrenascenca.com.br e redes sociais. Quem preferir atendimento presencial, pode se direcionar até uma das unidades da imobiliária.
Esse é apenas um dos leilões no Rio de Janeiro que está acontecendo neste mês.
O outro é o Feirão Digital da Casa Própria, que termina nesta terça-feira. Neste caso, os imóveis estão disponíveis para venda. São 370 opções de imóveis retomados. Eles têm descontos de mais de 70%.
Os valores variam de R$ 8 mil até R$ 1,2 milhão. Todas as ofertas estão disponíveis no site www.emgeaimoveis.com.br . Essa iniciativa é uma parceria entre a Empresa Gestora de Ativos do Governo (Emgea) e a Resale.
Existem imóveis à venda em vários estados brasileiros, com destaque para Rio de Janeiro e São Paulo.
Vetado o projeto de lei que proíbe despejos por aluguel atrasado
O Presidente Jair Bolsonaro vetou no início deste mês a lei que proíbe despejos em caso de aluguel atrasado. Bolsonaro foi contrário ao Congresso Nacional, que aprovou em julho o projeto que não permitia despejos até o final do ano.
Com o objetivo de adequação do projeto ao interesse público, o presidente da República, após a manifestação técnica dos ministérios competentes, decidiu vetar integralmente a proposição legislativa que, embora meritória, contrariaria o interesse público, tendo em vista que a suspensão de atos de decisões judiciais, extrajudiciais e autotutela de posse que impliquem em desocupação de imóveis públicos no prazo previsto daria um salvo conduto para os ocupantes irregulares de imóveis públicos, frequentemente, com caráter de má fé, que já se arrastam em discussões judiciais por anos”, afirmou o Planalto, em nota, após o veto do presidente.
De acordo com a Câmara dos Deputados, o objetivo do projeto de lei era proteger famílias mais pobres, que pagam o valor mensal de aluguel de até R$ 600,00 para imóveis residenciais e de até R$ 1,2 mil para imóveis comerciais. Imóveis rurais não estavam previstos no texto.
A regra só valeria para ocupações caso elas tivessem sido feitas até antes de 31 de março de 2021.
Fontes: Ig, Diário do Rio, Agência Brasil e Agência Câmara.