Auxílio Brasil de R$ 600 não deve ser pago já em julho; descubra quando pode começar
Apesar de proposta já ter sido aprovada no Senado, Auxílio Brasil de R$ 600 não deve começar a ser pago em julho. Veja a previsão de início.
O Senado aprovou ontem (30/06) a PEC que aumenta a parcela mensal do Auxílio Brasil para R$ 600, mas os pagamentos com o novo valor não devem começar em julho.
A informação é do próprio relator da proposta, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que falou sobre o provável início dos pagamentos durante a apresentação da PEC 1/2022, que substituí a chamada PEC dos Combustíveis.
Quando começam os pagamentos de R$ 600 do Auxílio Brasil
Segundo o relator da PEC que aumenta o valor do Auxílio Brasil, a parcela de R$ 600 deve começar a ser paga em agosto.
Além disso, vale lembrar que o aumento no valor do benefício vale somente até o final do ano. Nesse caso, se o novo valor realmente valer a partir de agosto, serão apenas cinco pagamentos de R$ 600, três deles durante o período eleitoral.
Senado aprovou ‘PEC da bondade’ em dois turnos
A chamada “PEC da bondade” foi aprovada em dois turnos no Senado nesta quinta-feira. Além de reajustar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, a proposta também pretende zerar a fila de espera do programa.
Além disso, a PEC ainda aumenta o valor do Vale-Gás de R$ 53 para R$ 120 e cria auxílios para caminhoneiros e taxistas. Por fim, o projeto também destina recursos para acesso gratuito de idosos ao transporte público, para o programa Alimenta Brasil, e subsídios para o etanol.
A proposta segue agora para a Câmara dos Deputados, e todas as medidas valem até o fim deste ano. De olho nas eleições, o governo se apressa para tentar aprovar a proposta no Congresso o quanto antes.
Texto decreta estado de emergência no Brasil
Como o governo não pode criar novos benefícios em ano de eleições, um artigo da PEC estabelece estado de emergência no país, por conta da alta dos preços dos combustíveis. Com isso, o governo consegue driblar a lei eleitoral.
A expectativa do Planalto é que as medidas previstas na PEC aumentem o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição em outubro. Até o momento, as pesquisas de intenção de voto indicam que Bolsonaro está atrás do ex-presidente Lula (PT) e tem dificuldades para melhorar seus números.