Prepare o bolso: conta de luz ficará mais cara nestes estados
Reajuste da Aneel deixa conta de luz mais cara em alguns estados. Mas projeto de lei sobre alíquota do ICMS pode aliviar o impacto.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um aumento de 10,01% na tarifa de energia em São Paulo que deixará a conta de luz mais cara no estado a partir de hoje (04/07).
Além disso, a agência também aprovou reajustes anuais recentes em outros treze estados. No entanto, a expectativa é que a redução do ICMS ajude a conter o impacto do aumento para o consumidor.
A seguir, veja para quais estados foram aprovados aumentos na conta de luz, e entenda qual deve ser o impacto do reajuste no bolso do consumidor.
Estados onde a conta de luz ficará mais cara
Além do aumento de 10,01% que vale a partir desta segunda-feira em São Paulo, outros estados tiveram reajustes na conta de luz aprovados recentemente pela Aneel:
- Rio de Janeiro – 16,86% da Enel, 14,68% da Light e 19,20% da Energisa Nova Friburgo;
- Minas Gerais – 5,22% da Cemig e 13,40% da Energisa Minas Gerais;
- Paraná – 1,61% da Cocel e 1,58% da Copel;
- Rio Grande do Sul – 8,41% da RGE Sul;
- Tocantins – 13,68%;
- Alagoas – 19,86%;
- Bahia – 20,73%;
- Sergipe – 16,22% da Sulgipe e 16,46% da Energisa;
- Ceará – 23,99%;
- Pernanbuco – 18,50%;
- Rio Grande do Norte – 19,87%;
- Mato Grosso – 20,36%;
- Mato Grosso do Sul – 16,83%.
Além disso, no caso de São Paulo, vale lembrar que a CPFL Paulista já tinha passado por um aumento médio de 13,80% em março.
Redução do ICMS reduz o impacto do aumento
Segundo a Aneel, a redução do ICMS atenuou o preço final da conta de luz para os consumidores da Enel-SP em 10,4%.
No último dia 27 de junho, entrou em vigor o projeto de lei que limita a alíquota de ICMS cobrada por cada estado entre 17% e 18%. Como as duas medidas passam a valer em um mesmo período, o resultado é que “um efeito compensa o outro”, conforme explica André Braz, economista da FGV Ibre.
Nesse caso, consumidores de outros estados também podem sofrer um “impacto menor” com o aumento na tarifa de energia, pois o teto do ICMS não vale só para São Paulo.