Bolsa Presença pagou mais uma parcela de R$ 150 para famílias de estudantes da rede estadual
Na última quinta-feira (10/06), o Governo da Bahia pagou a segunda parcela do programa Bolsa Presença. O benefício mensal no valor de R$ 150 voltado estudantes da rede estadual em situação de vulnerabilidade socioeconômica foi sancionado em março pelo governador Rui Costa (PT).
A iniciativa do Governo do Estado atende 311 mil famílias e 357 mil estudantes e visa dar um suporte financeiro à população mais vulnerável, além de fortalecer a aprendizagem dos alunos da rede estadual de ensino e evitar o abandono escolar.
A expectativa é que o programa Bolsa Presença tenha duração de até seis meses, e todos os beneficiários terão acesso às outras quatro parcelas, segundo o governo baiano.
De acordo com Marcius Gomes, coordenador executivo de Programas e Projetos Estratégicos da Secretaria da Educação do Estado (SEC), a questão socioeconômica é a principal causa do abandono escolar. Por conta disso, medidas como o auxílio do Bolsa Presença são necessárias para conter esse fenômeno.
Como uma das principais estratégias no país para busca ativa, o objetivo do programa é assegurar a permanência dos estudantes por meio do estímulo de uma bolsa permanência, garantindo o desenvolvimento de atividades pedagógicas orientadas pela escola, em parceria com a família dos estudantes em situação de pobreza e extrema pobreza”, declarou Gomes.
O primeiro crédito do Bolsa Presença foi pago no final de abril, e os beneficiários podem utilizar o valor do auxílio nos estabelecimentos autorizados e credenciados pela operadora do cartão Bolsa Presença.
Para mais informações sobre o benefício, basta acessar a página do programa no site do Governo do Estado.
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Quem tem direito a receber o Bolsa Presença?
Para ter direito ao auxílio do Bolsa Presença, os beneficiários devem cumprir os seguintes requisitos para não perderem a bolsa:
- A família deve estar cadastrada no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico) na faixa de pobreza (renda mensal de até R$ 178 por pessoa) ou extrema pobreza (de até R$ 89 por pessoa);
- O aluno matriculado deve ter presença mínima de 75% nas aulas;
- Tanto o estudante quanto a sua família devem participar das atividades e avaliação escolares, para permitir a orientação do acompanhamento pedagógico;
- Beneficiários devem desenvolver o projeto de vida e intervenção social;
- É preciso manter os dados cadastrais na unidade escolar e no CadÚnico atualizados.
Além disso, é importante destacar que é possível participar do Bolsa Presença e dos programas “Mais Estudo” e “Vale Alimentação Estudantil” ao mesmo tempo. O primeiro programa oferece um bolsa de R$ 100 para 52 mil monitores, enquanto o segundo paga um vale-alimentação de R$ 55 por estudante.
Por outro lado, famílias com mais de um aluno matriculado na rede estadual não podem acumular o benefício, pois o programa prevê apenas uma bolsa por família.
Cronograma de pagamentos do Bolsa Presença
O Governo da Bahia não disponibilizou um cronograma com as datas para pagamento das demais parcelas do benefício. Sendo assim, os beneficiários precisam ficar atento às informações que surgem sobre o programa.
Vale lembrar que a primeira parcela do Bolsa Presença foi paga no dia 27 de abril e a segunda no dia 10 de junho. Se seguir nesse mesmo ritmo, a tendência é que a sexta parcela seja paga em dezembro.
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Pagamentos de bolsas do programa Mais Estudo também começaram
Outra iniciativa do Governo da Bahia para fortalecer as aprendizagens entre alunos do estado é o Mais Estudo, que oferece uma bolsa mensal de R$ 100 para os participantes. Nesta iniciativa, estudantes da rede estadual atuam como monitores, ajudando colegas em Matemática, Língua Portuguesa e Educação Científica.
O governo estadual ofereceu 52 mil vagas para esta edição do Mais Estudo. As monitorias do programa acontecem de forma remota e no contraturno, a partir do uso de diferentes ferramentas digitais.
Segundo Manuelita Brito, superintendente de Políticas para a Educação Básica do Estado, as escolas e a própria Secretaria da Educação acompanham as monitorias. Para isso, os monitores precisam entregar relatórios mensais com as atividades realizadas para terem direito ao valor da bolsa, explicou a superintendente.