Candidato propõe AUXÍLIO DE R$ 1000 para 24 milhões de famílias
Programa proposto por candidato à presidência prevê um auxílio de R$ 1000 por mês, atendendo mais famílias que o Auxílio Brasil.
Em meio às discussões sobre a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 de forma permanente em 2023, o candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) apresentou a proposta de um benefício de R$ 1000 por mês para famílias pobres.
Chamado de “Programa de Renda Mínima ‘Eduardo Suplicy'”, o projeto aparece como uma das principais propostas do candidato, que explicou como funcionaria este auxílio.
Como funciona o auxílio de R$ 1000 proposto por Ciro Gomes?
O Programa de Renda Mínima proposto por Ciro Gomes prevê um auxílio de R$ 1.000, em média, para 24,2 milhões de famílias de baixa renda. Para efeito de comparação, o Auxílio Brasil atingiu a marca de 20 milhões de beneficiários em agosto, com a inclusão de mais de 2 milhões de famílias.
Segundo Ciro, parte do dinheiro para financiar a medida virá de programas de transferência de renda já existentes, como o próprio Auxílio Brasil. Ou seja, a verba destinada ao auxílio passaria para o novo programa.
Além disso, o candidato também propõe a criação de um imposto sobre grandes fortunas e a taxação de lucros e dividendos para financiar o programa. Afinal, como ele atenderia mais famílias e pagaria um benefício maior, o custo do programa também seria mais alto.
De acordo com Ciro, o novo auxílio seria pago a todas as famílias que se encontram abaixo da linha da pobreza. Atualmente, são consideradas em situação de pobreza famílias com renda de até R$ 210 por pessoa.
Ciro critica ‘chantagem e estelionato eleitoral’
Ao anunciar a proposta do Programa de Renda Mínima em sua página no Facebook, Ciro Gomes criticou o que chamou de “esmolas que mal garantem comida na mesa”, afirmando que são valores usados para manipular o povo.
A crítica de Ciro faz referência ao aumento no valor do Auxílio Brasil durante o período eleitoral. Até o final de 2022, o benefício terá um valor extra na parcela de R$ 200 por mês, o que é apontado por analistas e críticos ao governo como uma medida eleitoreira.
Além disso, tanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o ex-presidente Lula (PT), adversário de Ciro nas eleições deste ano, vêm falando em manter o Auxílio Brasil de R$ 600 no próximo ano.