Se você está pensando em equipar seu veículo com um engate de reboque, é importante saber que não são todos os carros que podem usar esse acessório versátil.
A seguir, vamos falar sobre carros que não podem usar engate e apresentar uma lista de modelos que são proibidos de usá-lo.
Além disso, neste texto você também confere por que isso acontece, se existem punições para o uso irregular do engate e alguns alertas importantes. Vamos lá!
[lwptoc]Por que alguns carros não podem usar engate?
Veja carros que não podem usar engate. Foto: Canva
Ao contrário do que muitos imaginam, nem todos os carros foram projetados para rebocar. Isso porque os engates de reboque são fixados diretamente ao monobloco do carro, exigindo um local apropriado e reforçado para a instalação.
Por isso, alguns fabricantes proíbem o uso de engate em determinados modelos. Dessa forma, se você quer saber se o seu carro é compatível, basta checar o manual do proprietário. No manual, existe uma indicação específica sobre a possibilidade de instalação do acessório.
Além disso, os fabricantes também são responsáveis por informar ao Detran e no manual se o veículo pode rebocar, além de indicar a capacidade máxima de tração.
Exemplos de carros que não podem usar engate
Agora que entendemos o motivo pelo qual alguns carros não podem usar engate, vamos conhecer alguns exemplos de modelos proibidos pelos fabricantes.
Essa lista pode variar ao longo do tempo, por isso é sempre importante consultar as informações atualizadas. Entre os carros que não podem usar engate estão:
- Renault Kwid
- Chevrolet Onix e Onix Plus da geração atual
- Toyota Corolla até 2019
- Volkswagen Up
- Chevrolet Tracker da geração atual
- Todos os Nissan, com exceção da Frontier
- Todos os Honda
Pois é, como podemos ver, alguns carros populares no Brasil, como o Kwid e o Onix, não podem usar engate, então fique atento!
Mas o engate é permitido?
Sim, o engate é permitido, desde que esteja de acordo com as determinações do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).
Portanto, o engate deve ser registrado pelo INMETRO e estar em conformidade com a capacidade máxima de tração do veículo. Sendo assim, se você possui um carro compatível, pode utilizar o engate sem problemas.
No entanto, é fundamental seguir todas as regulamentações e normas estabelecidas pelo CONTRAN para garantir a segurança e evitar multas.
Que tipo de carro pode usar engate?
As regras do CONTRAN valem para veículos com peso total bruto de até 3,5 mil kg. Além disso, conforme já destacamos, o fabricante precisa determinar a permissão para o uso do engate.
Afinal, rebocar outro veículo, embarcação ou carretinha exige um automóvel com torque e potência adequados para essa tarefa.
Naturalmente, o próprio fabricante é responsável por definir se o veículo possui essa capacidade, levando em consideração diversos fatores técnicos. Portanto, sempre consulte o manual do proprietário e veja as especificações do seu carro antes de utilizar um engate de reboque.
Existe multa para usar reboque de forma irregular?
Sim, utilizar um engate de forma irregular pode resultar em multas e penalidades. Conduzir um veículo com equipamento ou acessório proibido é considerado uma infração grave, sujeita a multa e retenção do veículo para regularização.
Dessa forma, em caso de uso irregular do engate, a multa prevista é de R$ 195,23, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Além da multa, infrações graves resultam em cinco pontos na carteira de habilitação, o que pode comprometer a sua condução futura.
Alertas sobre o uso irregular do engate
Ao utilizar o engate de forma irregular, você coloca em risco a sua segurança e a dos demais usuários da estrada.
Além disso, danos maiores podem ocorrer ao veículo, já que o impacto de uma batida é transmitido diretamente à estrutura do carro, em vez de ser absorvido pelo para-choque.
Portanto, é essencial respeitar as regras e regulamentos relacionados ao uso do engate, priorizando sempre a segurança no transporte de cargas e passageiros.
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Felipe Matozo
Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
