Terminou no último sábado (16) a primeira rodada de consultas ao Sistema de Valores a Receber (SRV), a ferramenta lançada pelo Banco Central para que cidadãos possam descobrir se há algum dinheiro esquecido em alguma conta bancária.
Alguns cidadãos perderam a oportunidade de fazer consultas ao Sistema e de fazer agendamento o agendamento para receber o “esquecido”. Porém, haverá nova rodada de consultas.
Nesta matéria do NoDetalhe, você fica sabendo mais sobre a nova rodada de consultas ao Sistema de Valores a Receber, se é necessário fazer agendamento para receber o dinheiro esquecido e o que acontece caso o valor não seja retirado agora. Confira!
Nova rodada de consultas ao Sistema de Valores a Receber
Tem dinheiro esquecido no banco para receber e perdeu a data de agendamento? Saiba o que você pode fazer agora.(Imagem: Pexels/Divulgação)
No último sábado (16), terminou o prazo para consultas ao SRV e também para fazer agendamento para receber todo dinheiro “esquecido” em instituições bancárias. Até o dia 24 de março, 2,85 milhões pessoas físicas e jurídicas solicitaram resgate dos valores a receber. O valor total recebido pela população na primeira fase foi de R$ 245,8 milhões.
Entre as pessoas físicas que solicitaram que o dinheiro fosse devolvido, 2.516.990 solicitaram transferência via Pix, tendo como valor total R$ 205.099.139,18. Ao mesmo tempo, 328.947 preferiram receber os dados de contato das instituições financeiras, somando R$ 34.370.940,12.
Entre as pessoas jurídicas, 5.113 solicitaram a devolução dos valores via Pix (R$ 5.012.975,84) e 1.059 receberam dados de contato (R$ 1.326.419,82).
A primeira fase das consultas ao SRV acabou e atualmente estão suspensas. No dia 2 de maio, o Banco Central irá divulgar a data de reabertura do sistema para novas consultas e resgate dos saldos existentes em contas. O banco também irá divulgar informações sobre valores de pessoas já falecidas.
É necessário fazer agendamento para receber o dinheiro esquecido nessa segunda fase?
Nessa segunda fase de consultas ao SRV, não será preciso fazer agendamento para retirar o dinheiro esquecido da instituição bancária. Isso porque, agora, o dono do dinheiro terá a possibilidade de solicitar a retirada no momento em que fizer a consulta.
É interessante reforçar que todos os cidadãos, mesmo quem já tirou algum dinheiro na primeira fase de consultas e pagamentos, devem ficar atentos. Isso se deve ao fato de que o Sistema irá contar com novas informações, a serem repassadas pelas instituições financeiras.
Assim, pode ser que surja alguma novidade de dinheiro esquecido que possa ser recebido pelo cidadão.
Como saber se tenho algum dinheiro para receber?
A seguir, confira o que é preciso fazer para descobrir se existe algum dinheiro para ser recebido.
- Acesse a página Valores a Receber na data e no período de saque informado na segunda consulta.
- Logado(a) à conta do Governo em nível prata ou ouro, leia e aceite termo de responsabilidade.
- Confira o valor a receber, a instituição que deve devolver o dinheiro e a origem do valor a receber. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber.
- Escolha entre as opções: “Solicitar por aqui”, caso o usuário tenha interesse em ter a devolução do valor através do Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição; e “Solicitar via instituição”: nesse caso, a instituição financeira não oferece a devolução por Pix, mas via Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC), sendo necessário que o usuário entre em contato com a organização pelo telefone ou e-mail informado para combinar a forma de retirada.
O que acontece se não retirar o dinheiro agora?
Caso o cidadão não faça a retirada do valor a receber agora, não precisa se preocupar. Afinal de contas, a instituição que está guardando o dinheiro deverá manter esta tarefa por tempo indeterminado. Desse modo, o dono do valor poderá fazer a retirada no momento em que desejar.
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Elouise Lopes
Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.
