Disney vai perder direitos autorais sobre personagem clássico por motivo curioso

A partir de 2024, a Disney perderá os direitos autorais sobre um de seus principais personagens. Veja quem é o personagem e entenda o caso.


Em 2024, a Disney irá perder os direitos autorais sobre o personagem símbolo da empresa, ou seja, não terá mais exclusividade sobre o uso de sua imagem.

Se você leu “personagem mais icônico” da Disney e pensou no Mickey Mouse, saiba que é dele mesmo que estamos falando. A partir de 2024, qualquer empresa ou artista poderá usar a imagem do Mickey.

Para entender melhor esta situação e saber porque a Disney perderá os direitos autorais sobre o Mickey, continue acompanhando o texto abaixo.

Por que a Disney irá perder os direitos autorais sobre o Mickey?

Disney vai perder direitos autorais sobre personagem clássico por motivo curioso (Imagem: Reprodução/Walt Disney)
Disney vai perder direitos autorais sobre personagem clássico por motivo curioso (Imagem: Reprodução/Walt Disney)

A Disney não terá mais exclusividade sobre a imagem de Mickey Mouse porque o personagem entrará em domínio público em 2024.

Isso acontece porque a legislação de propriedade intelectual dos Estados Unidos prevê que trabalhos artísticos e personagens deixam de ser exclusivos após 95 anos de sua concepção.

Como o Mickey Mouse foi criado em 1928, a Disney não terá mais direitos autorais sobre ele a partir de 2024. Dessa forma, a empresa não poderá impedir o uso do desenho por parte de outras empresas e artistas.

Em 2022, a Disney já perdeu os direitos autorais sobre outro personagem clássico da empresa, o Ursinho Pooh. Como o ursinho foi criado em 1926, ele entrou em domínio público neste ano.

Todas as versões do Mickey entram em domínio público?

Pelas regras em vigor, apenas a primeira versão do Mickey, de nariz pontudo e cauda longa, entrará em domínio público. Ou seja, a Disney manterá os direitos autorais de todas as transformações e versões do personagem até que elas completem 95 anos.

Além disso, Daniel Mayeda, especialista ouvido pelo jornal “The Guardian”, destaca que haverá restrições para a reprodução do Mickey. Segundo ele, se o personagem for usado de forma que o público relacione diretamente com a empresa ou que confunda o público, a companhia pode entrar com um processo alegando violação da marca comercial registrada, a própria Disney.

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Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.