Ela RECUSOU uma HERANÇA DE R$ 21 bilhões; motivo surpreende
Entenda por que uma estudante austríaca de 30 anos recusou uma herança de aproximadamente R$ 21 bilhões! Você faria o mesmo?
Nesta semana, uma estudante austríaca de 30 anos, chamada Marlene Engelhorn, vem dando o que falar.
Isso porque a estudante rejeitou uma herança avaliada em 4,2 bilhões de euros, o equivalente a aproximadamente R$ 21,9 bilhões.
O motivo? Segundo Marlene, ela não seria feliz com a herança, já que não trabalhou para consegui-la, não sendo portanto merecedora.
Porém, ela não rejeitou totalmente a herança, apenas 90% dela. Ou seja, ela ainda vai receber 10% da herança, o que dá aproximadamente “míseros” 420 milhões de euros (um pouco mais de R$ 2 bilhões em conversão direta).
Continue lendo e entenda um pouco melhor de onde vem esta herança o que levou Marlene Engelhorn a recusá-la.
De onde vem essa herança bilionária?
É simples: Marlene Engelhorn é descendente dos fundadores da BASF FE, empresa química alemã que é líder mundial em seu segmento. Ela foi fundada em abril de 1865 em Mannheim, por Friedrich Engelhom. Inicialmente, ela era focada na produção de corantes sintéticos para tecidos.
O dinheiro que Marlene receberia partiu de sua avó, Traudl Engelhorn-Vechiatto, de 94 anos, que declarou publicamente que planejava deixar toda a sua fortuna de herança para a neta. Traudl, por sua vez, herdou a fortuna de seu marido, Peter Engelhorn, bisneto do fundador da Basf.
Quando soube disso, porém, Marlene declarou ao jornal austríaco Der Standard que não pretendia ficar com o valor bilionário, doando 90% do montante.
Por que Marlene abriu mão de 90% da fortuna?
Segundo Marlene, é uma questão de justiça, pois ela não fez nada para merecer o dinheiro.
Ao Der Standard, Marlene declarou o seguinte: “Isso é pura sorte na loteria do nascimento e pura coincidência. As pessoas que fizeram essa fortuna provavelmente não tiraram muito proveito disso. Então, na verdade, é um dinheiro que vem da sociedade e é para lá que deve voltar“.
Marlene, que é estudante de literatura na Universidade de Viena, faz parte de movimentos sociais que defendem, dentre outras coisas, a taxação de grandes fortunas.
Ela também faz parte do grupo “Milionários pela Humanidade”, que redistribuem fortunas, e da “Guerrilla Foundation”, que luta por mudanças sociais em toda a Europa.
Com a recusa da herança, Marlene espera promover uma discussão sobre taxação de grandes fortunas na Áustria e, quem sabe, em outros países europeus. Caso não consiga até que sua avó venha a falecer, ela mesmo criará um “imposto” em sua própria fortuna, redistribuindo 90% da herança para a sociedade.
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