Empréstimo do Auxílio Brasil: o que acontece se eu parar de receber o benefício?
Descubra aqui o que acontece se você deixar de receber o Auxílio Brasil enquanto paga as prestações do novo consignado!
Faltando menos de uma semana para as Eleições de 2022, o governo regulamentou o tão aguardado Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil.
A partir de agora, beneficiários do programa vão poder contratar o consignado, comprometendo até 40% do valor mensal do benefício. Porém, a regulamentação leva em consideração o valor de R$ 400, não considerando os R$ 600 liberados até dezembro desse ano. Ou seja, é possível comprometer até R$ 160 do auxílio.
Uma dúvida que muitos interessados têm, entretanto, é: o que acontece se eu deixar de receber o Auxílio Brasil enquanto estou pagando as mensalidades do consignado? Afinal, é possível parcelar o consignado em até 24 meses, e muita coisa pode acontecer nesse meio tempo.
Isso é o que você descobre nesta matéria do No Detalhe.
O que acontece se eu deixar de receber o Auxílio Brasil?
Indo direto ao ponto, nada. Caso o seu Auxílio Brasil seja cancelado no momento em que você está pagando as mensalidades do empréstimo consignado, você não precisa se preocupar, pois o dinheiro contratado não será confiscado nem cancelado.
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Porém, o contratante precisará continuar pagando as mensalidades do consignado, o que pode exigir uma organização maior para evitar o endividamento, já que as mensalidades não serão mais descontadas do pagamento do benefício.
Para pagar as parcelas, será preciso depositar todo mês o valor da mensalidade em sua conta. Ainda não está claro o que acontecerá com o cliente que não conseguir pagar as parcelas do benefício caso ele tenha deixado de receber o Auxílio Brasil; porém, há grandes chances de ele acabar endividado com o nome sujo.
Lembrando que especialistas e até mesmo instituições bancárias de peso vêm criticando o Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil justamente pelo perigo de ele aumentar ainda mais o endividamento dos brasileiros. Grandes bancos já afirmaram que não vão oferecer essa modalidade de empréstimo, e essa é uma das justificativas.
Afinal, até 40% de um benefício que deveria ser usado para gastos básicos (alimentação, saúde, energia, água etc.) acaba indo parar nas mãos de instituições financeiras.
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