Está endividado? É isso que vai acontecer com você após cinco anos

Elouise Lopes

15/06/2022

Deixar de realizar o pagamento de contas pode gerar uma série de problemas ao consumidor, no curto, médio e longo prazo, dependendo do tempo pelo qual a dívida persista. Em alguns casos, a dívida pode vir a completar 5 anos e até mais.

Caso você esteja inscrito em dívida ativa, é importante saber o que acontece.

Nesta matéria do No Detalhe, você fica sabendo fica sabendo o que acontece com uma dívida quando ela completa 5 anos, se há necessidade de se preocupar com ela depois desse tempo e ainda confere dicas para evitar dívidas. Continue lendo!

O que acontece com uma dívida depois de 5 anos?

Está endividado? É isso que vai acontecer com você após cinco anos

Saiba o que acontece quando uma dívida completa 5 anos e ainda confira 5 dicas sobre como evitar ficar com o nome sujo. (Imagem: Pexels/Divulgação)

Quando um cidadão deixa de realizar o pagamento de uma conta, independente da origem dela, corre o risco de ficar inscrito em dívida ativa. Isso porque o o credor tem o direito de entrar com uma ação para exigir o pagamento a que também tem direito.

A partir do momento em que a organização, pública ou privada, entra com uma ação judicial contra o devedor, diz-se que o nome está sujo e segue assim até que a dívida seja quitada. Muitos endividamentos são renegociados, o que é uma ótima alternativa para a pessoa que tem dívidas.

Quando o cidadão não consegue quitar a dívida e ela segue ativa ao longo do tempo, chegando a completar 5 anos, os órgãos restritivos de crédito, como é o caso do Serasa e do SPC Brasil, são obrigados a tirar o nome do consumidor da dívida ativa. Isso porque a dívida prescreve ou, como se costuma dizer, caduca.

A prescrição significa que a dívida, depois de 5 anos, não pode mais ser cobrada na justiça.

Preciso me preocupar com a dívida depois que ela caduca?

A resposta para essa pergunta é sim, você deve continuar se preocupando com a dívida, mesmo depois de completar 5 anos e “caducar”. Afinal de contas, ela apenas caducou, mas não deixou de existir e os juros seguem acumulando.

Em caso de estar inscrito em dívida ativa, é necessário que o consumidor procure renegociar a dívida o quanto antes, para evitar que ela se torne impagável. Alguns bancos, entre outras instituições, costumam tomar iniciativas que possibilitem aos cidadãos fazer um acordo com a empresa credora.

Essas negociações são importantes, pois é possível fazer com que as dívidas caras fiquem baratas. Ao negociar uma dívida, fica mais fácil limpar o nome.

Dicas para evitar dívidas

Para evitar dívidas, é necessário autocontrole e planejamento financeiro. É importante que o cidadão esteja disposto a obedecer o orçamento, observando e respeitando o valor da renda.

Uma atitude que pode ajudar é, na hora de efetuar compras, dispensar o cartão de crédito sempre que possível. Em outras palavras, começar a fazer pagamentos à vista, no dinheiro ou cartão de débito, tem tudo para ser uma ótima opção. Isso porque o cartão de crédito é um tipo de ferramenta voltada para empréstimo, que deve ser quitado ao final do mês, e não uma renda mensal extra.

O cartão de crédito deve ser usado em situações específicas de emergência, em que uma compra se faz necessária, mas não pode ser paga à vista.

Em geral, é bom considerar comprar somente aquilo que for prioridade, para fugir de gastos necessários e evitar deixar o bolso pesado para o fim do mês.

Caso seja possível, o cidadão pode considerar formas para aumentar a renda mensal. A respeito disso, convém comentar que existem opções de ganhar dinheiro por meio das redes sociais e também é bom considerar as profissões mais promissoras do mercado atualmente.

Veja também: Novo auxílio de R$ 1.500 começa a ser pago e beneficiários já estão usando o dinheiro

Elouise Lopes
Escrito por

Elouise Lopes

Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.

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