‘FILA DE ESPERA’ do Vale-Gás é MAIOR que o número de beneficiários; confira
O número de famílias que não recebem o Vale-Gás é quase o dobro de quem recebeu a última parcela do benefício.
Levantamento feito com base nos dados do CadÚnico revela que entre as famílias aptas ao Vale-Gás, o número de pessoas que não recebem o benefício é quase o dobro de quem recebe.
Segundo a tabela da demanda reprimida do programa, 10 milhões de famílias têm direito ao benefício, mas não receberam a parcela mais recente, paga em agosto. Ou seja, ficaram na “fila de espera” do Vale-Gás.
A tabela foi produzida pelo grupo de vigilância socioassistencial da Câmara da Assistência do Consórcio Nordeste e repassada com exclusividade à coluna do jornalista Carlos Madeiro, do UOL.
Quantas famílias deveriam receber o Vale-Gás?
De acordo com o levantamento feito com base nos dados do CadÚnico, 16,3 milhões de famílias estão aptas a receber o Vale-Gás. No entanto, apenas 5,6 milhões tiveram acesso ao benefício.
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Pelas regras do programa, o auxílio deve ser pago a famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 606) e dados atualizados no CadÚnico.
Para Shirley Samico, assistente social e membro do grupo de vigilância responsável pela tabela, os dados mostram que o atendimento à população que atende aos requisitos do programa é insuficiente.
O benefício foi criado em dezembro de 2021, quando o gás de cozinha passava por um período de repetidas altas de preço.
Como funciona o programa?
O Vale-Gás é um benefício pago a cada dois meses, seguindo o mesmo calendário de pagamentos do Auxílio Brasil.
Inicialmente, o valor do benefício correspondia a 50% do preço médio do botijão de 13kg no país, segundo os levantamentos da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Porém, com a chamada “PEC Kamikaze”, o auxílio dobrou e passou a equivaler a 100% do preço médio do botijão de gás. No entanto, o aumento vale somente até o final de 2022, assim como o Auxílio Brasil de R$ 600.
Fonte: UOL.
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