O INSS aumentou o limite de renda mensal que aposentados e pensionistas podem comprometer com crédito consignado.
De acordo com a Instrução Normativa publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (15/09), os segurados poderão comprometer até 45% do benefício.
No entanto, este percentual será dividido entre diferentes modalidades de crédito, conforme explicaremos no texto abaixo.
Como funciona o novo limite de crédito consignado do INSS?
Segundo as regras do INSS, os aposentados e pensionistas não podem comprometer toda a margem de 45% com apenas uma operação de crédito.
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Do valor total disponível para consignado, a maior parte é destinada a empréstimos e a margem restante é dividida entre gastos com cartões. A distribuição é a seguinte:
- Até 35% do benefício pode ser comprometido com empréstimo consignado;
- Até 5% é o limite para o cartão de crédito consignado;
- E os 5% restantes ficam disponíveis para gastos com o cartão de benefício consignado.
Desde agosto, o limite disponível para o consignado do INSS era de 40%, mas o Congresso aprovou um novo aumento na margem para 45%.
O objetivo da medida é dar acesso a crédito mais barato para os segurados neste momento de crise econômica, já que os juros do consignado costumam ser menores.
O que é o empréstimo consignado?
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento.
Portanto, no caso do consignado do INSS, a prestação é descontada mensalmente na pensão ou aposentadoria do segurado.
Como este tipo de crédito oferece um risco menor para as instituições financeiras, os juros costumam ser menores que em outras ofertas de empréstimo pessoal.
Além de segurados do INSS, também têm direito ao empréstimo consignado servidores públicos e trabalhadores com carteira assinada.
Em julho, o Congresso aprovou um projeto que autoriza este tipo de crédito para beneficiários do Auxílio Brasil, mas a medida gerou polêmicas e ainda não foi regulamentada.
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Felipe Matozo
Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
