Matrícula Colégio Militar 2022 – Inscrição Processo Seletivo, Calendário, Quem Tem Direito?
05/11/2021
Os colégios militares são instituições públicas de ensino, que são administradas por agentes de segurança pública, como do Exército, Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros, por exemplo. Durante a formação dos estudantes, valores como disciplina, patriotismo, civismo, hierarquia e ordem são reforçados. O processo de matrícula para o Colégio Militar em 2022 é diferente de cidade para cidade.
Em algumas capitais brasileiras, o prazo para a inscrição no processo seletivo já terminou, entre os meses de setembro e outubro deste ano. Esse é o caso do Colégio da Polícia Militar de Curitiba, dos colégios estaduais da Polícia Militar de Goiás e Colégio Militar de Porto Alegre, por exemplo.
Matrícula Colégio Militar 2022 em Rio Branco
Rio Branco, capital do Acre, é uma das únicas cidades que está com o processo de matrícula para entrar no Colégio Militar em 2022 aberto. Mais de 150 vagas para estudantes do 6° e 7º ano do ensino fundamental no período vespertino estão abertas no Colégio Tiradentes, administrado pela Polícia Militar do Acre.
Os interessados em se candidatar devem estar cursando ou ter cursado o ano anterior ao qual concorre à vaga. Além disso, é preciso preencher um formulário informado se o candidato é dependente ou não de militar.
A inscrição pode ser feita do dia 8 a 12 de novembro, das 7h às 11h e das 14h às 17h, de forma presencial. Após esta etapa, os alunos ainda passam por outras duas fases do processo seletivo: sorteio público e avaliação escrita.
O sorteio das vagas vai acontecer no dia 18 de novembro. Já a prova escrita está marcada para 12 de dezembro. Os candidatos que passarem devem fazer a matrícula escolar seguindo o calendário letivo da Secretaria de Educação e Esporte do Acre (SEE).
Matrícula Colégio Militar 2022 em Pernambuco
O Colégio da Polícia Militar de Pernambuco é outra instituição que abriu vagas para novos alunos: são 148 lugares, divididos entre as cidades de Recife e Petrolina. A inscrição deve ser feita até o dia 19 de novembro e custa R$90,00.
As oportunidades para a capital pernambucana são:
- 6° ano do ensino fundamental (dependentes de militares e funcionários civis da PM e do Corpo de Bombeiros): 40 vagas;
- 6° ano do ensino fundamental (dependentes de militares de outras forças e civis): 7 vagas;
- 6° ano do ensino fundamental (pessoa com deficiência): 3 vagas;
- Educação infantil 2 (dependentes de militares e funcionários civis da PM e do Corpo de Bombeiros): 12;
- Educação infantil 2 (pessoa com deficiência): 1 vaga;
Já as vagas para Petrolina, no sertão de Pernambuco são:
- 1ª série do ensino médio (dependentes de militares e funcionários civis da PM e do Corpo de Bombeiros): 28 vagas
- 1ª série do ensino médio (dependentes de militares de outras forças e civis): 5 vagas
- 1ª série do ensino médio (pessoa com deficiência): 2 vagas
- 6° ano do ensino fundamental (dependentes de militares e funcionários civis da PM e do Corpo de Bombeiros): 40 vagas
- 6° ano do ensino fundamental (dependentes de militares de outras forças e civis): 7 vagas
- 6° ano do ensino fundamental (pessoa com deficiência): 3 vagas.
Programa Escolas Cívico-Militares do Governo Federal
O Ministério da Educação (MEC) quer implementar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) em 216 escolas públicas de todo o país até 2023. A iniciativa conta com a parceria do Ministério da Defesa. Atualmente, 123 colégios integram o modelo.
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares tem por objetivo implantar o modelo de gestão de excelência em unidades escolares públicas do ensino regular, em escolas que ofereçam as etapas finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. E, além disso, com alunos em situação de vulnerabilidade social e escolas com baixo IDEB [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]. A adesão ao programa ocorre de forma voluntária, pelos estados, municípios e pelo Distrito Federal, explica o diretor de Políticas para Escolas Cívico-Militares, Gilson Passos de Oliveira.
Antes da implementação do programa, é realizada uma consulta pública formal com a comunidade escolar, os pais e os alunos, para verificar se há interesse na iniciativa.
Marina Darie
Formada em Jornalismo pela PUCPR. Atualmente está cursando Pós Graduação em Questão Social e Direitos Humanos na mesma instituição de ensino. Tem paixão por informar as pessoas e acredita que a comunicação é uma ferramenta que pode mudar o mundo!