As 5 mentiras contadas por Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas (rebatidas pelo TSE); a 3° é surreal
Bolsonaro convoca embaixadores para contar mentiras sobre as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro. Veja 5 delas.
Nesta segunda-feira (19/07), o presidente Jair Bolsonaro (PL) organizou uma reunião com embaixadores de vários países para apresentar mentiras sobre as eleições de 2018 e a segurança das urnas eletrônicas.
Como o presidente “reciclou” acusações que já havia feito em outros momentos, algumas das alegações de Bolsonaro já foram desmentidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A seguir, veja cinco mentiras de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas, que insiste em alegar fraudes em uma eleição vencida por ele.
1 – ‘Hacker teve acesso a tudo dentro do TSE’
Estas alegações surgiram logo após as eleições municipais de 2020, quando hackers publicaram dados supostamente extraídos do TSE. Na época, a acusação já havia sido desmentida pelo Tribunal.
Segundo o presidente do TSE na ocasião, ministro Luís Roberto Barroso, os dados divulgados eram antigos e não tinham relação com os sistemas de totalização dos votos das urnas. Além disso, o ministro lembrou que as urnas eletrônicas não funcionam conectadas à internet.
2 – ‘Empresa terceirizada que conta os votos’
O TSE já havia desmentido esta informação em 2020, destacando que a totalização dos votos é feita em computados que ficam na sala-cofre do Tribunal, em Brasília.
Além de realizar a totalização, o TSE apresenta este sistema para entidades fiscalizadoras com um ano de antecedência, e ele é lacrado em cerimônia pública.
3 – ‘Hacker poderia excluir nomes de candidatos’
Mais uma vez, o TSE destaca que em nenhum momento as urnas eletrônicas são conectadas à internet. Além disso, as urnas também não possuem placa que dê acesso a outras conexões, como Wi-Fi ou Bluetooth.
Essa acusação parte de uma entrevista de 2021, em que um hacker mentiu que qualquer pessoa poderia invadir urnas e modificar votos.
4 – ‘Observadores não podem analisar a integridade do sistema’
O TSE ressalta que organismos internacionais especializados em observação já iniciaram análise técnica sobre a urna eletrônica. Peritos de órgãos como OEA e IFES terão sim acesso ao código-fonte e demais elementos necessários para avaliar a integridade do sistema de votação.
5 – ‘TSE disse que números podem ter sido alterados’
Segundo Bolsonaro, o próprio TSE disse que os números de 2018 podem ter sido alterados, mas o Tribunal nunca emitiu essa informação.
Pelo contrário, o TSE ressalta que as urnas são seguras e que as eleições de 2018 não foram fraudadas. Enquanto isso, Bolsonaro acredita que houve fraude em uma eleição vencida por ele mesmo.
Para conferir mais mentiras de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas, confira 20 acusações já desmentidas listadas pela analista de política Brasília Rodrigues.
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