O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu que iria retomar o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, que é um dos principais programas lançados durante seu governo.
Ao longo da campanha, Lula fez algumas promessas. Confira-as a seguir.
Lula deve retomar programa Minha Casa, Minha Vida
Durante campanha, o presidente eleito democraticamente Luiz Inácio Lula da Silva, primeiro presidente a conquistar terceiro mandato inédito, prometeu que uma de suas primeiras iniciativas seria fazer com que o Minha Casa, Minha Vida voltasse a “ser um programa de governo”, se ganhasse as eleições.
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Em uma coletiva de imprensa realizada ainda em agosto, Lula justificou: “Porque quem está sendo prejudicado neste momento é exatamente a parte de renda mais baixa, que é mais vulnerável e a que mais precisa de casa neste país“.
A ideia de Lula é reunir o governador de cada estado e pedir para que indiquem “os três ou quatro projetos mais importantes de infraestrutura do seu estado“. De acordo com ele, a reunião depois possivelmente deverá ser com prefeitos das capitais.
O candidato eleito afirma ainda que muitas obras estão paradas e que prometeu que, se fosse eleito, deveria retomar esses serviços para entregar casas à população de baixa renda.
De maneira resumida, o programa Minha Casa, Minha Vida foi uma das marcas do governo Lula, como parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Devido à rivalidade entre o PT e o PL, Bolsonaro extinguiu o programa no ano passado e criou o programa Casa Verde e Amarela.
Como está o programa Casa Verde e Amarela atualmente?
O programa Casa Verde e Amarela conta com algumas diferenças marcantes para o Minha Casa, Minha Vida. A primeira diferença notável são as faixas de renda.
Vale comentar que o Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) que prevê um corte no fundo de financiamento do programa habitacional, que deve passar a contar com uma reserva de R$ 34,2 milhões para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), se o PLOA for aprovado.
Em unidades de moradia popular, esse projeto teria potencial para congelar cerca de 140 mil.
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Elouise Lopes
Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.
