O que acontece se eu não pagar o Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil?

Recentemente, o governo sancionou a lei que permite que pessoas que recebem o Auxílio Brasil contratem um Empréstimo Consignado de até 40% do valor do benefício.

Lembrando que, entre agosto e dezembro de 2022, o Auxílio Brasil está com o valor mínimo de R$ 600 (depois desse período, tudo indica que ele voltará ao valor de R$ 400). Ou seja, é possível que o beneficiário use até R$ 240 (40% de R$ 600) do valor mensal do benefício para as parcelas do consignado (ou R$ 160 no caso do benefício a R$ 400).

Porém, uma dúvida que tem surgido entre os interessados é: o que acontece se eu não pagar as parcelas do Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil? Posso renegociar a dívida ou não?

Isso é o que você descobre nesta matéria do No Detalhe! Continue lendo e tire suas dúvidas!

O que acontece se eu não pagar o Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil?

Isso é impossível de acontecer. Não há como deixar de pagar as parcelas do Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil porque as parcelas são descontadas diretamente da fonte.

Isso quer dizer que, ao contratar esse empréstimo consignado, as parcelas passam a ser automaticamente descontadas do seu pagamento do Auxílio Brasil. Em vez de receber R$ 600, por exemplo, você passa a receber apenas R$ 360 caso o empréstimo comprometa 40% (R$ 240) do seu benefício.

Esse desconto automático dura até você terminar de quitar a dívida contraída com o empréstimo do Auxílio Brasil. Depois disso, o valor volta ao normal.

Posso renegociar a dívida?

Por estar atrelado ao benefício, será difícil conseguir uma renegociação da dívida, já que as parcelas nunca vão ser atrasadas.

O que o beneficiário pode fazer é portar o empréstimo consignado para outro banco, que possa oferecer o empréstimo com condições mais vantajosas.

Porém, encontrar um banco melhor pode ser muito difícil: a maior parte dos grandes bancos disponíveis no Brasil não vão ofertar o Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil, como já explicamos aqui.

Isso porque ele vem sendo considerado um empréstimo bastante ruim, já que não tem limite para taxas de juros (chegando em alguns casos a até mesmo 100% ao ano) e compromete um dinheiro que deveria servir para a compra de comida e outros bens essenciais por parte de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.

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