Operação contra corrupção no Detran MG prende 15 servidores
Veja como funcionou a operação do Detran MG que prendeu 15 servidores públicos por corrupção, aqui neste artigo exclusivo do No Detalhe.
A operação realizada no Detran MG prendeu cerca de 15 servidores, além de haver outros 58 mandatos, somente 9 foram contra policiais e servidores que trabalham nesta instituição há muito tempo. Esta operação ocorre há muitos anos e conta com diversos outros crimes com relação às investigações da corregedoria.
Investigação por corrupção entre delegado e servidores Detran-MG
Semana passada a Corregedoria da Polícia Civil de MG entrou com a operação Seca Fonte para trabalhar contra a corrupção instaurada no Detran MG, desde os anos de 2010 e passaram por outra leva de investigações no ano de 2019 com a operação Cataclisma.
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Esta operação conta com 58 mandados de busca e 15 de prisão, e cerca de 9 foram expedidos contra policiais e outros servidores da instituição Detran-MG.
Quais os crimes por corrupção ligados a investigação do Detran-MG?
Estes crimes contam com corrupção ativa, passiva, falsidade ideológica e ocultação dos valores, em conjunto de organizações criminosas sem existir a tipificação de outras novas condutas durante todo o processo de investigação no Detran-MG.
Detran MG: outras investigações apontam que é antigo o sistema de corrupção
Estes crimes ocorrem desde os anos de 2010 a 2012, onde houve fraudes no sistema do Detran MG, e somente nesta investigação ocorreram 59 indiciados, um deles era um investigador da Polícia Civil de MG, cerca de 10 membros de autoescolas e outras 48 pessoas que obtiveram suas CNH irregularmente.
Por meio de informações da delegada Ana Paula da Silva y Fernandez, a corrupção no Detran-MG ocorre novamente desde o ano de 2019, informações descobertas através de uma transmissão por rádios nas redes sociais ligadas às irregularidades.
Propina no Detran MG
Este esquema é investigado há três anos através do Ministério Público de Minas Gerais (MP MG), em que envolve o recebimento de propina, para ser possível liberar e transferir os veículos, peças e equipamentos, além de haver participação nos lucros.
Essas investigações ocorrem desde o ano de 2010, somente 11 anos mais tarde houve a devida prisão dos criminosos e policiais que receberam propina, assim como as autoescolas que cobravam valores entre R$ 1.000,00 a R$ 2.500,00.
Por fim, em conjunto do Gaeco e Promotoria da Vara de Inquéritos, ocorrerão outras investigações em sigilo, para poder compreender as informações e procurar agir o mais rápido possível para finalizar esta operação.