Preço da gasolina BAIXA NOVAMENTE e muda a previsão de inflação. Entenda
Petrobras volta a reduzir preço da gasolina vendida para as distribuidoras, e aumenta a expectativa por "inflação negativa" em agosto.
A Petrobras voltou a reduzir o preço da gasolina vendida nas refinarias, o que fez economistas refazerem os cálculos para projeções de inflação em 2022.
Com a nova redução de 3,8% anunciada pela estatal nesta quinta-feira (28/07), aumentaram as expectativas de deflação em agosto, ou seja, de “inflação negativa”. Porém, a queda prevista para a inflação é de menos de 1%.
Para entender o que isso significa e conferir mais detalhes sobre a nova redução no preço da gasolina, continue acompanhando o texto abaixo.
Petrobras diminui preço da gasolina para as distribuidoras
A partir desta sexta-feira (29), o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passa a ser de R$ 3,71 por litro. O novo valor representa uma redução de R$ 0,15 por litro.
Esta foi a segunda redução no preço da gasolina vendida para as distribuidoras em menos de duas semanas. Afinal, a estatal já havia anunciado uma queda de 4,9% no último dia 19 de julho.
No entanto, as recentes baixas no preço da gasolina, tanto por determinação da Petrobras quando por medidas como o teto do ICMS, por exemplo, não são suficientes para compensar a alta acumulada nos últimos anos. Durante o governo Bolsonaro, o combustível ficou cerca de 40% mais caro.
Por outro lado, as reduções observadas nas últimas semanas podem ajudar a diminuir a inflação no período das eleições, o que é visto como uma boa notícia para o presidente. Afinal, inflação é uma das maiores responsáveis pela alta rejeição ao seu governo.
Como a gasolina mais baixa pode impactar na inflação?
As recentes quedas no preço da gasolina reforçaram as previsões de deflação em agosto, em meio à campanha eleitoral. Isso significa “inflação negativa”, ou seja, ao invés dos preços médios de produtos e serviços subirem, eles devem baixar.
Porém, mesmo que a deflação se confirme, ela não será suficiente para compensar os altos índices de inflação acumulados nos últimos meses. Segundo André Braz, por exemplo, a redução prevista entre julho e agosto é de apenas 0,13%.