Saiba o que muda com o aumento no teto de juros do consignado do INSS!

O teto de juros do consignado do INSS se alterou mais uma vez, e poderá não ser mais a principal escolha de aposentados e pensionistas no momento de solicitar algum empréstimo nas instituições financeiras.

O que muda com o aumento do teto de juros do consignado do INSS?

O teto de juros do consignado do INSS se modificou mais uma vez de 2,70% para 3,06%, e os aposentados e pensionistas que realizarem o empréstimo sentirão o peso no bolso.

Isto ocorreu por conta de variações nos juros da Selic o qual se tornou necessário realizar certos ajustes no teto do consignado, de modo a deixar os valores em um percentual similar. 

Este teto é superior ao que costuma ser utilizado pelo mercado, porém se torna útil para evitar que empresas de crédito menos conhecidas incomodem aposentados, com ofertas que, em sua maioria, podem ser golpes. 

Taxa Selic

A taxa significa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, administrado pelo Banco Central, no qual se negocia as taxas médias registradas em operações, que seriam especificamente os empréstimos de curto prazo. Quando existem mudanças na inflação, a taxa precisa subir para conseguir contê-la.

Ainda vale a pena fazer o consignado do INSS?

Para muitos aposentados não é interessante realizar um empréstimo por conta do teto de juros do consignado do INSS, visto que os valores serão superiores aos atuais, e no final das contas, eles pagariam por um valor superior ao que solicitaram.

De acordo com um dos professores do IBMEC, se um aposentado ou pensionista solicitar um empréstimo de R$ 1000 para pagar em 24 parcelas, será necessário ter em mente que os valores serão de R$ 51,68. Posterior aos dois anos, o valor total pago será de R$ 1.240,34. 

Se fossem com juros de 2,14% este beneficiário pagaria parcelas no valor de R$ 53,71 que seria ao todo R$ 1.289,04. Por fim, se a regra for a atual, um empréstimo de R$ 3000 terá parcelas de R$ 161,13, que se tornaria em valor total de R$ 3.867,12.