Trabalhadores podem ter até R$ 3.000 do PIS/Pasep para receber e não sabem

Felipe Matozo

14/07/2022

Milhares de pessoas que deixaram acumular saques do PIS/Pasep dos últimos anos podem ter até R$ 3.000 de abono salarial para receber.

Ao todo, são aproximadamente 10 milhões de trabalhadores com direito às cotas do Fundo PIS/Pasep, sendo que 470 mil pessoas têm direito ao valor referente ao ano-base 2020 e 320 mil com direito ao abono salarial ano-base 2019.

Ou seja, parte destes trabalhadores têm valores acumulados de diferentes anos, o que pode gerar um saque de até R$ 3.000, dependendo da situação.

Quem pode receber o PIS/Pasep acumulado?

Trabalhadores podem ter até R$ 3.000 do PIS/Pasep para receber e não sabem

Trabalhadores podem ter até R$ 3 mil acumulados de PIS/PASEP para receber. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Quem não sacou o PIS/Pasep referente a 2019 e 2020 pode ter direito ao abono se tiver trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em cada ano com remuneração média de até dois salários mínimos por mês. Além disso, também é preciso estar inscrito por cinco anos no PIS/Pasep.

No caso do abono salarial do ano-base 2020, o valor pode chegar a R$ 1.212, o que corresponde ao salário mínimo atual. Enquanto isso, o de 2019 pode ser de R$ 1.100, valor do salário mínimo vigente na época.

Além disso, também existem os valores das cotas do Fundo PIS/Pasep, relativas ao período de 1971 e 1988. Na época, os trabalhadores recebiam depósitos mensais de PIS/Pasep, mas só podiam sacar em casos específicos.

Nesse caso, o valor que o trabalhador pode receber do fundo de cotas depende da quantia que pertencia a ele na época. Por isso, o valor total estimado em R$ 3.000 é apenas uma estimativa média para quem tem direito a todos os saques, mas isso varia conforme a situação de cada pessoa.

Como consultar o saldo e sacar os valores?

Para ter acesso a informações sobre o saldo disponível em seu nome ou sacar os valores que tem direito, o trabalhador pode utilizar os aplicativos do FGTS e do Caixa Trabalhador.

Além disso, outra opção é ligar para a central Alô Trabalhador pelo número 158. Se preferir, o trabalhador também pode tirar dúvidas presencialmente em uma agência da Caixa.

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Felipe Matozo
Escrito por

Felipe Matozo

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.

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