Ultrapassar teto de gastos é a solução do governo para garantir auxílio
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O governo pretende ultrapassar o teto de gastos para realizar o pagamento do Auxílio Brasil. Essa solução assusta boa parte do mercado financeiro, pois o ato fará com que a inflação corra o risco de aumentar, desvalorizando ainda mais o real. O valor do auxílio para 2022 seria de R$ 400, e furaria em 30 bilhões os limites do teto orçamentário.
Fonte/Reprodução: original
Qual é a solução do governo para manter o auxílio?
O governo ainda não apresentou nenhuma solução concreta para custear este auxílio que ultrapassará o teto de gastos – há manobras sendo realizadas que buscam minimizar os impactos desse gasto acima do permitido. Hoje, o ministro da Cidadania João Roma fez o anúncio do novo valor (R$ 400) e suas regras.
Estamos estruturando um benefício transitório que funcionaria até dezembro do próximo ano e teria por finalidade equalizar o pagamento desses benefícios, para que nenhuma destas famílias beneficiárias recebam menos de R$ 400″, disse o ministro em entrevista coletiva.
Como o mercado vê o furo no teto de gastos para auxílio emergencial?
O mercado financeiro vê o rompimento do teto de gastos como um ato imprudente e lesivo à economia brasileira, que há muito tempo já vem se desgastando. Especialistas em economia preveem uma explosão na inflação, fazendo com que o real se desvalorize ainda mais.
A preocupação do mercado se dá, também, pois o país já se encontra em um cenário pessimista e, com o furo do teto dos orçamentos, a previsão é de que os endividamentos e desgastes da economia brasileira seja ainda maior.
Tudo isso que está acontecendo em torno do Auxílio Brasil vem gerando incertezas e medos que podem afastar possíveis investidores, transformando negativamente ainda mais o cenário econômico – segundo alguns especialistas da área.
Apesar de boa parte dos especialistas acreditarem que a implementação do auxílio, da forma como está sendo proposto, é algo negativo para a economia brasileira, há também uma pequena parcela de especialistas que acreditam que a implementação do auxílio pode reaquecer o mercado, dando poder de compra para mais famílas.
