União homoafetiva: INSS concede licença de 120 dias a mãe não gestante

Flavio Carvalho

08/12/2021

A união homoafetiva tem mais uma importante caminhada em seus direitos, visto que o INSS garantiu uma licença no período de 120 dias para as mães que não são gestantes, mas precisam auxiliar a esposa e cuidar do bebê, seja ele adotado ou gerado pela fertilização.

Como funciona essa licença?

Há um projeto de lei 1.974/2021, que circula pela Câmara dos Deputados, com a seguinte proposta sobre a licença parental, que serve tanto para mulheres quanto para homens, além de buscar pacificar o tema proposto.

No texto consta que haverá cerca de 180 dias de licença aos dois responsáveis pais do bebê, além de outras medidas que auxiliarão o casal nesta etapa.

O que é preciso ser feito para ter direito?

Companheiro ou companheira que possua o mesmo sexo e esteja inscrito no RPGS, está integrado diretamente no rol de dependentes, e a partir do momento em que houver uma comprovação sobre a união estável do casal, haverá a possibilidade de receber pensão por morte e auxílio-reclusão. 

União homoafetiva INSS concede licença de 120 dias a mãe não gestante (2)

Fonte/Reprodução: original

Será necessário solicitar o benefício para haver o direito de receber um salário mínimo de R$ 1.100 durante um período de 120 dias, a contar do nascimento do bebê. Este auxílio é direcionado para a mãe adotiva, que deverá cuidar não somente do bebê, mas de sua esposa ou marido caso sejam homens.

O pedido para haver a possibilidade de receber o benefício veio através da isonomia.

A importância da isonomia

A isonomia torna as leis e outros procedimentos de natureza jurídica entre qualquer pessoa de maneira igualitária, além de levar em conta casos de desigualdade para haver a aplicação desta norma.

No caso de casais que passem por este problema, poderão recorrer ao INSS que cumprirá com a lei que está em vigência desde o ano de 2013, e concederá o benefício a quem o solicitar, bem como se houver problemas o solicitante do benefício poderá entrar na justiça para recorrer de qualquer decisão equivocada.

Assim como um pai heteronormativo, mulheres que se relacionam ou homens que se relacionam possuem o direito de receber a licença de 120 dias para cuidar da esposa e do bebê. Seja por intermédio de adoção ou fertilização, os cuidados permanecem os mesmos entre mãe e criança.

Flavio Carvalho
Escrito por

Flavio Carvalho

Gestor de Projetos e Pessoas da WebGo Content. Especialista em SEO e novos Projetos. Formado em Relações Públicas (PUC/PR) e experiência de mais de 10 anos no Marketing Digital.

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