No início deste ano, o INSS anunciou novos critérios para a prova de vida, que poderá ser realizada de forma “automática” através de cruzamentos de dados.
Segundo o INSS, a prova de vida automática para aposentados e pensionistas começará em 2023, pois neste ano o procedimento nos bancos deixou de ser obrigatório.
Como funcionará a prova de vida automática?
A partir de 2023, os segurados do INSS não precisarão provar que estão vivos, pois caberá ao instituto fazer esta checagem. Para isso, o INSS fará cruzamento de informações em banco de dados do governo.
Com isso, atos registrados pelos segurados em bases de dados do governo servirão como prova de vida, como por exemplo:
- Registros de vacinação;
- Consultas no SUS;
- Comprovantes de votação nas eleições;
- Renovação ou emissão de RG, CNH ou passaporte;
- Envio de declaração de Imposto de Renda;
- Registro de transferências de bens; entre outros.
Além disso, para pessoas com cadastro na plataforma gov.br com “selo ouro”, o acesso ao site ou aplicativo Meu INSS também valerá como prova de vida. Veja como conseguir o cadastro ouro na sua conta.
A lista de ações que valerão como prova de vida automática ainda inclui atendimento presencial em uma agência do INSS e até mesmo contratação ou renovação de empréstimo consignado.
No entanto, quando o aposentado ou pensionista do INSS não conseguir fazer a comprovação por um destes meios, ele receberá uma notificação para realizar a prova de vida. Nesse caso, a preferência é que o procedimento aconteça por meio eletrônico.
Por que isso ainda não está valendo?
A prova de vida obrigatória foi suspensa em fevereiro deste ano. Isso significa que os segurados não estão tendo os benefícios cortados por deixar de fazer o procedimento.
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Felipe Matozo
Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
