Em fevereiro deste ano, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mudou as regras para a prova de vida, de modo que não é mais preciso sair de casa para fazer o procedimento.
No entanto, a prova de vida continua sendo necessária, o que muda é a forma como ela acontece. Ficou confuso? Então confira abaixo o que muda com a atualização nas regras do INSS.
Por que não preciso mais sair de casa para fazer a prova de vida?
A partir de 2022, é o INSS quem deve comprovar que o segurado está vivo. Por isso, aposentados e pensionistas do instituto não são mais obrigados a ir até uma agência bancária uma vez por ano para realizar a comprovação.
Isso porque o INSS fará a prova de vida anual por meio de bases de dados públicos. Com isso, o instituto consegue acompanhar procedimentos como renovações de documentos e vacinação para comprovar que o segurado está vivo.
Entretanto, mesmo que a prova de vida agora seja automática, o INSS pode solicitar a presença do segurado para confirmação, caso seja necessário.
Além disso, quem preferir pode seguir fazendo a prova de vida presencialmente nos bancos ou por meio de biometria facial, pelo aplicativo Meu INSS, apesar de não ser mais necessário.
Quem precisa fazer prova de vida?
A prova de vida continua sendo um procedimento obrigatório para aposentados e pensionistas do INSS, além de segurados que recebem benefícios por conta corrente, conta poupança ou cartão magnético.
Com a atualização nas regras, o que muda é que agora a prova de vida é de responsabilidade do INSS, não do segurado.
O que vale como prova de vida?
Entre os procedimentos que passam a contar como prova de vida do INSS, podemos destacar situações cotidianas como:
- Vacinação;
- Votação;
- Atualização do CadÚnico;
- Emissão ou renovação de documentos;
- Declaração de Imposto de Renda, seja como titular ou dependente; entre outros.
Para conhecer todos os procedimentos que valem como prova de vida, confira a lista completa na portaria publicada pelo INSS.
Felipe Matozo
Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.