Auxílio Brasil de R$ 600 permanente? Entenda a proposta
Enquanto a PEC dos Benefícios prevê o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 somente até dezembro, candidato propõe aumento permanente.
A “PEC dos Benefícios” sobe o valor da parcela do Auxílio Brasil para R$ 600 apenas até o final de 2022, mas um dos pré-candidatos à presidência propõe tornar o aumento permanente.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense publicada nesta terça-feira (12/07), o ex-presidente Lula (PT) afirmou que deseja manter o auxílio de R$ 600 para famílias de baixa renda.
A seguir, entenda qual é a proposta do ex-presidente para o Auxílio Brasil e veja o que ele disse sobre a PEC dos Benefícios.
Lula diz que quer manter Auxílio Brasil de R$ 600
Na entrevista para o Correio Braziliense, Lula foi questionado se pretende manter o Auxílio Brasil de R$ 600 caso vença a eleição em outubro. O pré-candidato do PT afirmou que este era o plano do partido desde 2020, quando o Auxílio Emergencial tinha este valor.
Eu quero manter. O PT queria que o Auxílio fosse de R$ 600 já em 2020. Bolsonaro que fez uma coisa engraçada: criou uma série de benefícios em período eleitoral que duram até dezembro. Depois disso, vale a palavra do Bolsonaro, que não vale nada, como o mundo sabe, porque todo mundo sabe que ele é um mentiroso”, declarou o ex-presidente.
Além disso, Lula também afirmou que o PT irá votar a favor da PEC dos Benefícios. A proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, e apenas um parlamentar do partido votou contra: Frei Anastácio (PT).
Além do PT, outros partidos de oposição também votaram a favor da PEC, que deve ser promulgada nos próximos dias. No entanto, o aumento no Auxílio Brasil e os demais benefícios propostos devem passar a valer somente a partir de agosto.
Lula diz que Bolsonaro ‘tenta comprar voto do povo’
Questionado sobre os efeitos da PEC dos Benefícios na campanha, Lula afirmou que Bolsonaro “tenta comprar o voto do povo, que está em uma situação difícil, vendo o preço de tudo subir cada vez que vai ao supermercado”.
Para o ex-presidente, se os recursos previstos na PEC chegarem ao povo, a população deve pegar o dinheiro “e depois votar com sua consciência”.