O Auxílio Brasil tem um limite de renda de R$ 105 por pessoa para famílias em geral, e de R$ 210 por pessoa para famílias com gestantes, crianças ou jovens com menos de 21 anos entre seus membros.
Mas o que acontece com famílias que recebem o Auxílio Brasil e ultrapassam o limite de renda? Nesse caso, veja a seguir quais são as consequências para esta mudança.
O que acontece se a família passar do limite de renda do Auxílio Brasil?
Se uma família ultrapassa o limite de renda do Auxílio Brasil, seja ele de R$ 105 ou de R$ 210 por pessoa, o benefício pode ser cancelado.
Porém, o cancelamento do benefício não é imediato, pois famílias que ultrapassam o limite de renda podem continuar recebendo o Auxílio Brasil por até 2 anos.
Mas para seguir no programa por este período, a renda mensal da família deve ser de até R$ 525 por pessoa. Afinal, as regras preveem que a renda não pode superar em duas vezes e meia o valor da linha da pobreza (R$ 210).
Além disso, em alguns casos o tempo máximo de permanência é de 1 ano. Isso vale para famílias que tenham renda, exclusivamente, de aposentadoria, pensão, benefícios previdenciários permanentes pagos pelo setor público ou do BPC.
É possível voltar ao Auxílio Brasil após o cancelamento?
Famílias que ultrapassam a renda máxima do Auxílio Brasil e têm o benefício cancelado podem voltar a participar do programa.
De acordo com as regras, é possível retornar ao Auxílio Brasil em até 36 meses após a data do cancelamento do benefício.
Outros motivos para cancelamento do Auxílio Brasil
Outra questão que também pode fazer com que a família deixe de receber o Auxílio Brasil é deixar de atualizar os dados do Cadastro Único (CadÚnico) por mais de 2 anos.
Em um primeiro momento, a falta de atualização do CadÚnico leva à suspensão do benefício. Mas se o beneficiário não atualizar os dados dentro do prazo previsto, o Auxílio Brasil é cancelado.
Para saber como atualizar os dados no CadÚnico, veja nosso texto explicando sobre.
Felipe Matozo
Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
