Clientes da Sabesp poderão fazer doações na conta de água pela preservação da Amazônia
Em uma parceria com o objetivo de valorizar a floresta Amazônica e dar melhor qualidade de vida as populações indígenas e ribeirinhas, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) lançaram um projeto que permite doações voluntárias por parte dos clientes nas contas de água da empresa.
A ideia de todo o projeto é mobilizar a sociedade para a preservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia. Com isso, espera-se contribuir com as ações para diminuição do desmatamento da região.
A contribuição da Sabesb se dará pelo incentivo de doações por parte de seus clientes nas contas de água e esgoto. Ao todo, os 375 municípios que são atendidos pela Companhia devem ser impactados com as campanhas encabeçadas pela empresa.
Com o projeto de parceria entre as duas organizações, espera-se contribuir para que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos em agenda da ONU até 2030 sejam alcançados. Em específico a campanha das duas organizações estão focadas nos objetivos 6, 13 e 15 que dizem respeito, respectivamente, a água potável e saneamento básico, combate as mudanças climáticas e ao desenvolvimento da vida na terra.
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O anúncio oficial do projeto acontecer nessa terça-feira (8) em evento online onde, além de autoridades de ambas organizações também está presente o governador do estado de São Paulo, João Doria.
O governador destacou a importância desse tipo de projeto ser lançado agora e que em casos de maior demora, no futuro a sociedade pode se arrepender.
Nosso futuro depende de iniciativas como essa. Se depender de São Paulo, dos brasileiros de São Paulo e de todos que vivem aqui, vamos cuidar da floresta e também de quem cuida da floresta. São lições de vida, lições da natureza e lições do amor. É o que estamos fazendo aqui: uma lição de proteção à vida, à vida da natureza e à vida humanitária, à vida de todos nós”, afirmou o Governador.
Benedito Braga, presidente da Sabesp também acredita que a parceria da empresa com a FAS oferece uma oportunidade a população paulista de ajudar diretamente na preservação de um dos bens mais preciosos da Terra.
Ela tem relevância para o Brasil e para todo o planeta. O que estamos fazendo com esse acordo histórico é criar a possibilidade para que a Sabesp e a população paulista contribuam para sua preservação e para melhorar a qualidade de vida das pessoas que cuidam da floresta”, afirmou Braga.
As doações por parte dos clientes Sabesp iniciam nessa quarta-feira (9). A empresa conta com mais de 9 milhões de consumidores considerados potenciais doares da causa Amazônica.
Como fazer doações na conta de água da Sabesp
Para os clientes que quiserem contribuir com o projeto de preservação, as doações poderão ser feitas por meios digitais.
A primeira opção é pelo aplicativo Sabesp Mobile, disponível tanto para iOS quanto para Android, na opção Sabesp Fácil. Lá o cliente deve fazer a adesão do projeto e escolher o valor que pretende doar.
A segunda opção é pela Agência Virtual que pode ser acessada no site oficial da Sabesp. O processo aqui é parecido com o que é feito no aplicativo.
Os valores escolhidos para doação vem na próxima conta de água e esgoto do cliente com a especificação de Doação.
As arrecadações acontecerão todos os meses, assim como a transferência dos fundos para os projetos de preservação. Mensalmente também, a companhia irá publicar seus relatórias de prestação de contas dos montantes doados.
Índices de desmatamento da região Amazônica
Não é de agora que a região Amazônica desperta alerta não só no Brasil, mas em todo o mundo. Isso se deve ao crescimento constante do desmatamento da floresta e da falta de projetos sociais para os povos ribeirinhos e indígenas.
Segundo levantamento divulgado no início desse ano, o desmatamento da floresta chegou a 196 km² em janeiro de 2021. Esse é o terceiro maior valor histórico dos últimos 10 anos e fez com que vários países como Estados Unidos, França e outros cobrassem um posicionamento mais rígido por parte do governo brasileiro.
Em contrapartida a essa cobrança, o governo federal cortou verbas da pasta do meio-ambiente responsáveis pelo monitoramento do desmatamento ilegal na região da floresta. Até o momento apenas entidades não governamentais como a FAS tem se mobilizado ativamente com projetos que auxilie os moradores da região e a própria floresta.
Fonte: Guarulhos Hoje
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