Em Curitiba, motoristas evitam Linha Verde a todo custo; saiba os motivos

Descubra por que os motoristas costumam evitar pegar a Linha Verde, considerada uma das principais vias de Curitiba.


A Linha Verde é um dos principais eixos de transporte de Curitiba, ligando as regiões Sul e Norte da capital paranaense. Os motoristas curitibanos evitam ao máximo passar pela Linha Verde, tendo em vista o trecho chamado Lote 4.1 Norte, que se encontra em obras há 15 anos.

O serviço de obras deverá ser retomado após a terceira licitação. É comum haver transtornos por congestionamentos, confusão em desvios e semáforos na via.

Por que motoristas curitibanos evitam a Linha Verde?

Um dos motivos por que os usuários da Linha Verde costumam reclamar da via é o fato de que o trecho conhecido por Lote 4.1 Norte é um trecho da Linha Verde que está em obras desde 2007. Ao todo, houve quatro trocas de mandato na prefeitura e nem uma delas concluiu o serviço.

A empresa responsável pela obra é a TCE Engenharia (Triunfo Comércio e Engenharia), que vai retomar o serviço após a terceira licitação voltada para as obras, no valor de R$ 124,7 milhões, que corresponde ao dobro do valor que a TCE Engenharia receberia se tivesse concluído a obra no final do ano passado.

A demora na finalização das obras acaba por resultar em diferentes transtornos para pedestres e motoristas. Em horários de pico, costuma haver engarrafamentos e trânsitos intensos em pontos em que há sinaleiro, principalmente. Isso porque ainda não existem faixas de pedestre elevadas, dando as faixas comuns a única opção disponível para a população.

Além da promessa da construção de faixas elevadas, também há previsão de viadutos e trincheiras que tornem possível o fluxo de veículos, no sentido longitudinal Norte-Sul (que tem prioridade na Linha Verde) e também no sentido transversal.

Outro motivo por que os motoristas evitam a Linha Verde é o fato de que há trechos (como é o caso do trecho da pista sentido Sul) em que há alagamento, em dias de chuva.

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Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.