Empréstimo do Auxílio Brasil: clientes destes bancos NÃO poderão contratar
Confira aqui a lista de bancos, tradicionais e digitais, que NÃO vão oferecer o novo Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil.
Nesta semana, faltando poucos dias para as Eleições de 2022, o governo regulamentou o Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil, apesar de várias críticas de especialistas e de grande parte dos beneficiários do programa.
A prova maior de que o consignado não agradou todo mundo é que diversos bancos, tradicionais e digitais, já confirmaram que NÃO vão disponibilizar esta modalidade de empréstimo.
A seguir, você descobre quais bancos já confirmaram que não vão liberar o Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil, mesmo com o governo já tendo o regulamentado.
Bancos que não vão oferecer
De acordo com uma apuração do G1, os bancos abaixo já confirmaram que não vão operar essa modalidade de Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil:
- Bradesco
- Itaú
- Nubank
- Santander
- BMG
- Banco Inter
Alguns desses bancos, como o Nubank, não operam nenhum tipo de empréstimo consignado, então não é nenhuma surpresa eles não liberarem o do Auxílio Brasil. Outros, porém, como o Itaú, já disponibilizam consignados para trabalhadores de carteira assinada e pensionistas/aposentados do INSS, mas mesmo assim se recusaram a liberar o novo empréstimo.
Para descobrir os bancos que VÃO oferecer o empréstimo, confira esta nossa outra matéria.
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Por que o consignado do Auxílio Brasil vem sendo alvo de críticas?
Grande parte das críticas é em relação à própria concepção do empréstimo, que compromete até 40% de um benefício social que deveria ser usado por famílias em situação de pobreza e extrema pobreza para comprar itens essenciais, como comida.
O limite de juros do consignado do Auxílio Brasil é de 3,5% ao mês, quase o dobro da média do consignado para aposentados e pensionistas do INSS (atualmente em 1,97%). Ou seja, parte do dinheiro destinado a famílias em situação de vulnerabilidade acaba nos cofres de bancos e instituições financeiras.
Além disso, especialistas apontam um risco de endividamento maior por parte dos beneficiários do Auxílio Brasil que contratarem o empréstimo. Isso porque, em caso de cancelamento do benefício, o contratante precisa arcar com o restante da dívida.
Caso não haja um bom planejamento e a construção de uma reserva de emergência, há grandes chances de o beneficiário acabar em uma situação pior do que a que estava antes de contratar o consignado.
Com informações de G1.
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