Fim do auxílio coloca milhões de brasileiros no mapa da fome

Flavio Carvalho

25/10/2021

O Auxílio Emergencial chegará ao fim no dia 31 de outubro de 2021 e este fator fará com que muitas famílias brasileiras permaneçam na pobreza e sem qualquer perspectiva de uma melhora em suas situações.

Fim do auxílio coloca milhões de brasileiros no mapa da fome
Fonte/Reprodução: original

Neste caso, o governo federal não fará mais a prorrogação do benefício Emergencial.

Quem serão os mais afetados pelo fim do auxílio?

Primeiramente, as famílias na zona de extrema pobreza serão completamente afetadas com o término do Auxílio Emergencial. Com valores abaixo da média para não extrapolar ainda mais o teto de gastos, as famílias deverão ficar sem qualquer renda no próximo mês.

Na terceira parte do Auxílio Emergencial que chegou a atender somente 39,4 milhões de brasileiros, terá que aguardar as próximas declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a confirmação real do Auxílio Brasil e como será a sua programação.

As principais expectativas se dão pelo fato  de que os valores são maiores que o próprio Bolsa Família. Neste caso, R$ 400. Porém, os pagamentos serão feitos somente para quem possuir inscrição no Cadastro Único.

Por conta da União, houve a suspensão de cadastros novos durante um prazo de 120 dias, a contar de outubro. Ou seja, cerca de 1,2 milhão de brasileiros que estavam no aguardo na fila e ainda precisam aguardar na fila de espera do benefício antigo com relação às transferências de renda.

Desigualdade e possíveis impactos que podemos esperar?

As famílias brasileiras sofrerão muito com o término do Auxílio Emergencial, ou seja, se é complicado se alimentar com este benefício a partir do momento em que ele acabar, será totalmente prejudicial.

Por conta da crise econômica, muitos brasileiros estão com uma situação financeira complicada e se agravou ainda mais com a chegada da pandemia de Covid-19 no ano de 2020. Diversos brasileiros sofrem sem comer nada durante 24 horas ou mais. Metade dos brasileiros, cerca de 55%, sofre com inseguranças alimentares desde o mês de dezembro de 2020.

Por fim, não há como lutar apenas sozinho contra uma maré que permanece a empurrar as pessoas para o lado contrário. Ou seja, enquanto o governo não buscar métodos rápidos para sanar a fome no Brasil, haverá muitos outros brasileiros sem ter o que comer por mais do que 24 horas.

Flavio Carvalho
Escrito por

Flavio Carvalho

Gestor de Projetos e Pessoas da WebGo Content. Especialista em SEO e novos Projetos. Formado em Relações Públicas (PUC/PR) e experiência de mais de 10 anos no Marketing Digital.