Programa Casa Verde e Amarela com novas regras; governo oferece mais subsídios a famílias de baixa renda

Elouise Lopes

22/03/2022

O programa Casa Verde e Amarela é conhecido como o substituto do antigo programa Minha Casa Minha Vida, que ajuda pessoas a conquistarem o sonho da casa própria. A ideia é que o programa do Governo Federal atenda até 4,6 milhões de famílias até 2024.

Duas novas mudanças no programa foram aprovadas no conselho curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

Nesta matéria do NoDetalhe, você fica por dentro das novidades do Programa Casa Verde e Amarela e o que as novas mudanças irão promover dentro do programa social. Confira!

Novidades do Programa Casa Verde e Amarela

Programa Casa Verde e Amarela com novas regras; governo oferece mais subsídios a famílias de baixa renda

Novas mudanças no Programa Casa Verde e Amarela irão beneficiar famílias de menor renda no Brasil. Saiba mais sobre as novas regras! (Imagem: Programa Casa Verde e Amarela/Reprodução)

O Conselho do FGTS aprovou duas mudanças que têm por objetivo reduzir valores a serem financiados pelas famílias e facilitar o acesso ao programa de financiamento imobiliário.

A iniciativa tem a finalidade de regularizar os espaços habitacionais para os brasileiros com o oferecimento de juros baixos para o parcelamento imobiliário, facilitando a realização do sonho da casa própria.

Até o momento da aprovação das novas mudanças, o direito a receber o desconto complemento máximo era direcionado a famílias com renda mensal de até  R$ 1.450, conforme era definido pela chamada curva de subsídio. No entanto, uma das alterações recentes feitas no programa consiste justamente na alteração do valor mínimo e do valor máximo da renda mensal aceita para o desconto.

A outra mudança tem relação com o subsídio para construção ou aquisição de imóveis, que por sua vez reduz o custo total do financiamento, não sendo necessário que a família venha a “devolver” ao governo futuramente. Até a aprovação da proposta, o subsídio era de até R$ 110 mil, em áreas urbanas. Enquanto isso, em áreas rurais, o subsídio era de até R$ 45 mil.

A alteração sobre o subsídio permitiu que ele fosse ampliado, em áreas urbanas, para R$ 130 mil. Já nas áreas rurais, a ampliação do subsídio foi para R$ 55 mil.

Além de ajudar as famílias de baixa renda a conquistarem o sonho da casa própria com esse programa, o Governo também tem por objetivo aquecer o mercado da construção civil, tendo em vista a elevação de custos que se deu nos últimos anos.

Novas faixas de renda

Uma das propostas, como comentamos anteriormente, influencia diretamente nas faixas de renda de famílias que podem ser contempladas com o programa Casa Verde e Amarela. O que foi proposto foi uma revisão na curva do subsídio. Com isso, o subsídio com desconto máximo passa a ser dado para famílias com renda mensal de até R$ 1.650. Por sua vez, o desconto mínimo, que antes era dado a famílias com renda até R$ 3.350, passa a ser dado a famílias com renda até R$ 3.700.

Como ficam os grupos do programa?

As alterações na curva do subsídio mudam um pouco a dinâmica dos grupos do programa. Confira, a seguir, como ficarão divididos a partir da alteração das faixas de renda.

  • Grupo 1: Renda familiar mensal de até R$ 2.400 | Juros: 5% a 5.25% e 4.5 a 4.75% (regiões Norte e Nordeste)
  • Grupo 2: Renda familiar mensal até R$ 4 mil | Juros: 5.5% a 7% e 5% a 6.5% (regiões Norte e Nordeste)
  • Grupo 3: Renda familiar mensal até R$ 7 mil | Juros: 8.16% e 7.66% (regiões Norte e Nordeste)

Convém mencionar que as regiões Norte e Nordeste são beneficiadas com juros reduzidos por se tratarem das regiões mais carentes e necessitadas do programa de financiamento imobiliário, entrando como cotistas.

Os brasileiros que tiverem interesse em realizar sua inscrição no programa de financiamento imobiliário devem acessar o site da Caixa Econômica Federal e fazer a simulação do financiamento.

Veja também: Auxílio Brasil 2022: pagamento hoje (22). Quem recebe? Valores e onde receber

Elouise Lopes
Escrito por

Elouise Lopes

Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.

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