Shein aderiu ao programa Remessa Conforme? Descubra aqui

Entenda se a Shein vai participar do Remessa Conforme e como esse programa influencia no mercado brasileiro.


A Shein, um nome amplamente reconhecido no cenário global da moda online, está novamente em destaque, desta vez por anunciar a adesão ao Programa Remessa Conforme.

A participação foi confirmada pela empresa ao Estadão, marcando uma virada significativa na estratégia da empresa no Brasil. Mas afinal, o que exatamente significa essa adesão?

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Antes de mergulharmos nos detalhes, vamos entender o que é o Programa Remessa Conforme e qual seu impacto no comércio eletrônico do Brasil.

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Shein no Remessa Conforme: O que Isso Significa?

Shein vai participar do programa Remessa Conforme. Foto: Bloomberg/Noriko Hayashi

A Shein confirmou sua participação no Programa Remessa Conforme. A empresa está trabalhando ativamente desde março para implementar as mudanças necessárias que garantam sua total conformidade com o programa.

Em um comunicado oficial, a Shein enfatiza seu investimento de recursos para se preparar e assegurar que todos os sistemas estejam prontos dentro do novo marco legal.

A postura proativa da Shein nesse contexto reflete sua busca por fortalecer ainda mais sua presença no mercado brasileiro.

Ao aderir ao Programa Remessa Conforme, a empresa não apenas se alinha às novas regulamentações, mas também projeta confiança e responsabilidade, o que deve influenciar sua reputação entre os consumidores brasileiros.

Mas o que é o Remessa Conforme?

O Programa Remessa Conforme traz mudanças substanciais para o cenário do comércio eletrônico no Brasil.

A cobrança de tributos será antecipada, ou seja, no momento da compra, ao contrário da prática anterior, em que essa cobrança ocorria somente após a chegada da mercadoria ao país.

Essa mudança visa combater práticas que permitiam que varejistas estrangeiros se beneficiassem de isenções, pagando alíquotas reduzidas ou até mesmo evitando tributação.

Particularmente, a isenção do Imposto de Importação para compras de até US$ 50 é um dos pontos mais notáveis do programa.

No entanto, essa medida também gera debates em relação ao seu impacto sobre os modelos de negócios das empresas de e-commerce e à igualdade de condições para concorrentes locais e internacionais.

Mercado Livre Também vai Participar do Remessa Conforme?

Enquanto a Shein vê a adesão ao Programa Remessa Conforme como uma oportunidade, o Mercado Livre, outro gigante do comércio eletrônico no Brasil, apresenta uma perspectiva contrastante.

Embora o Mercado Livre reconheça o avanço que o programa representa em relação ao modelo anterior, a empresa discorda da redução a zero da alíquota de importação para compras internacionais de até US$ 50.

Essa divergência se baseia na crença de que tal medida pode prejudicar vendedores brasileiros e a indústria nacional, defendendo, assim, a isonomia de impostos entre empresas locais e internacionais.

Quais Empresas Vão Participar do Programa?

A Shein não está sozinha na tomada de decisões estratégicas no cenário do Programa Remessa Conforme. Outros marketplaces, como Shopee, Amazon e Aliexpress, também geram expectativas entre os consumidores em relação à adesão ou não ao programa.

Veja os posicionamentos dessas empresas até o momento:

  • Shopee: optou por não se posicionar sobre o assunto;
  • Amazon: destacou seu compromisso com a conformidade à legislação local;
  • Aliexpress: ainda não respondeu oficialmente.

Conclusão

A adesão da Shein ao Programa Remessa Conforme sinaliza não apenas um ajuste às regulamentações, mas também uma estratégia ativa para reforçar sua presença no Brasil.

O cenário está em constante evolução, e os desdobramentos dessa adesão podem ser cruciais para a competitividade da empresa.

À medida que o Programa Remessa Conforme entra em vigor, é essencial para todas as empresas de e-commerce compreender as mudanças e adotar estratégias que se alinhem aos novos regulamentos.

O comprometimento com a conformidade não apenas assegura a operação contínua, mas também molda a imagem e a confiança dos consumidores.

Fonte: Estadão.

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Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.