Você pode ter dinheiro esquecido com o banco e ainda não sabe. Outras 15 milhões de pessoas também!
Confira aqui como consultar dinheiro esquecido com o banco e saiba o que fazer para resgatá-lo, caso tenha algum saldo!
De acordo com o Banco Central, mais de 15 milhões de brasileiros com valores a receber ainda não consultaram valores esquecidos em contas bancárias.
A primeira fase de devolução desse dinheiro abrange um total de R$ 4 bilhões que retornarão para o bolso de 26 milhões de brasileiros e 2 milhões de empresas.
Aqui, você confere como fazer a consulta e detalhes sobre a restituição do dinheiro esquecido em contas de bancos. Acompanhe!
Muita gente ainda não fez a consulta de dinheiro esquecido
Até a última terça-feira (15/02), somente 66.150.837 clientes pessoas físicas e jurídicas realizaram a consulta no sistema do Banco Central para saber se têm algum valor a receber.
Segundo o Banco Central, desse total, 12 milhões de contas são de pessoas físicas, enquanto outros 235 mil de contas são de pessoas jurídicas que tinham alguma quantia a receber. Já 53 milhões não tinham saldo algum.
Na prática, isso significa que 8 em cada 10 consultas não mostravam valores a receber. Vale lembrar que a consulta é feita exclusivamente no site do Banco Central criado exclusivamente para verificação de valores.
Confira, a seguir, um balanço das consultas realizadas no site do BC até o dia 15/02:
Pessoas físicas
- Total de 64.739.954 consultas realizadas, sendo 12.201.185 com saldo a receber e 52.538.769 sem saldo.
Pessoas jurídicas
- Total de 1.410.883 consultas efetuadas, sendo 235.678 com saldo e 1.175.205 sem saldo a receber.
Como funciona a consulta e o saque do dinheiro esquecido?
A consulta do dinheiro esquecido a receber é feita exclusivamente em um site lançado recentemente pelo Banco Central. A seguir, você confere um passo a passo para consultar:
- Acesse o site de consulta de dinheiro esquecido, do Banco Central;
- Informe se deseja consultar um CPF (para pessoas físicas) ou CNPJ (para pessoas jurídicas);
- Digite o CPF ou CNPJ e informe a data de nascimento ou de abertura da empresa;
- Clique em “consultar”.
Se tiver algum valor a receber, a página informará uma data e período para realizar a consulta novamente e solicitar o resgate do saldo. As datas são agendadas de acordo com o ano de nascimento da pessoa ou de criação da empresa.
Veja, a seguir, o calendário de regaste de valores de acordo com o ano de nascimento da pessoa ou de criação da empresa:
Antes de 1968
- Período de agendamento (consulta e resgate): 7 a 11/3
- Data de repescagem (para quem perder a data agendada): 12/3
Entre 1968 e 1983
- Período de agendamento (consulta e resgate): 14 a 18/3
- Data de repescagem (para quem perder a data agendada): 19/3
Após 1983
- Período de agendamento (consulta e resgate): 21 a 25/3
- Data de repescagem (para quem perder a data agendada): 26/3
Se o beneficiário não voltar ao site no período de agendamento, deverá retornar nas datas de repescagem mencionadas acima. O período de agendamento é das 4h às 14h ou das 14h às 24h. Já o de repescagem é o dia todo, das 4h às 24h.
Caso não consiga aproveitar o sábado de repescagem, poderá consultar e/ou solicitar o regaste do saldo a partir de 28 de março. Quem não consultar ou pedir o resgate continuará com os valores guardados pelas instituições financeiras, esperando que o resgate seja feito.
Para solicitar o resgate online pelo site do Banco Central é preciso ter conta gov.br. Se não tiver uma, faça seu cadastro gratuito no site gov.br ou no aplicativo (Google Play e App Store).
Familiares de pessoas mortas podem resgatar o dinheiro esquecido?
Sim, poderão! Mas, o Banco Central ainda não detalhou como funcionará o resgate nesse caso. De acordo com a instituição, em breve os procedimentos para saque serão divulgados.
Se tiver o número do CPF do falecido e sua data de nascimento conseguirá fazer a consulta inicial para verificar se há algum valor. Essa mesma dica vale para o CNPJ e data de abertura da empresa de um falecido.
Banco Central deve liberar novas consultas em maio
O Banco Central informou que deve liberar novas consultas no dia 2 de maio. Quem não entrou na primeira fase de consultas ainda pode ter algum valor a receber nas próximas etapas. A recomendação é que quem não tinha valores disponíveis retorne para novas consultas em maio.