Calendário Auxílio Brasil: entenda como funcionará os pagamentos
O calendário para o primeiro mês de pagamentos do Auxílio Brasil, programa que irá substituir o Bolsa Família, já está definido. De acordo com a Caixa Econômica Federal, os beneficiários do programa começam a receber a partir do dia 17 de novembro.
Os pagamentos do novo programa social terão a mesma lógica do Bolsa Família: eles acontecerão sempre nos últimos dez dias úteis do mês de e seguirão de acordo com o número final do NIS (mais informações abaixo).
Entretanto, o Auxílio Brasil não terá o aumento prometido pelo governo em novembro. Em outubro, o ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que o reajuste seria de 20% em relação ao Bolsa Família. Mas na sexta-feira (29/10), a pasta comunicou que o aumento será de 17,84%, passando o valor médio de R$ 189 para R$ 222.
Calendário do Auxílio Brasil em novembro
Conforme já adiantamos, o calendário de pagamentos do Auxílio terá a mesma fórmula do Bolsa Família, e neste primeiro mês do programa será o seguinte:
- 17 de novembro: beneficiários com NIS terminado em 1;
- 18 de novembro: beneficiários com NIS terminado em 2;
- 19 de novembro: NIS terminado em 3;
- 22 de novembro: NIS terminado em 4;
- 23 de novembro: NIS terminado em 5;
- 24 de novembro: NIS terminado em 6;
- 25 de novembro: NIS terminado em 7;
- 26 de novembro: NIS terminado em 8;
- 29 de novembro: NIS terminado em 9;
- 30 de novembro: NIS terminado em 0.
Além disso, como os beneficiários do Bolsa Família foram remanejados para o Auxílio Brasil, as famílias atendidas serão as mesmas do antigo programa.
Auxílio Brasil de R$ 400 e novos beneficiários
No mesmo comunicado da última sexta-feira, o ministro João Roma manteve as promessas de subir o valor mínimo do Auxílio Brasil para R$ 400 por família.
Entretanto, conforme previsto, esse valor não será pago em novembro, pois está programado para acontecer entre dezembro de 2021 e dezembro de 2022.
Além disso, Roma também voltou a afirmar que o Auxílio Brasil irá zerar a fila de espera do Bolsa Família, aumentando o número de famílias atendidas de 14,6 milhões para 17 milhões.
No entanto, o Auxílio Brasil ainda está repleto de incertezas e corre o risco de não oferecer o que foi prometido pelo governo. Isso porque o Congresso precisa aprovar três projetos diferente para possibilitar a ampliação do programa, e algumas das propostas enfrentam resistência de diversos parlamentares e geram desconfiança no mercado financeiro.
Por conta disso, o Bolsa Família pode voltar a existir e o governo já admite prorrogar o Auxílio Emergencial caso o Auxílio Brasil fracasse.