Pix: Erros ao fazer alguma transação? Veja o que você pode fazer e como evitar!
O Pix conquistou o coração dos brasileiros. A facilidade, rapidez e praticidade do serviço de transações financeiras do Banco Central (BC) são muito úteis no dia a dia. Exemplos do uso do Pix não são difíceis de serem encontrados.
Sabe aquela situação em que é preciso dividir a conta da pizza entre os amigos?! Antes, alguém sempre deixava de transferir o dinheiro por ter que pagar taxas bancárias. E quando o atendente já passou todas as compras no caixa do supermercado e você percebe que deixou a carteira em casa? Bom, esses são apenas dois exemplos em que as transações com o sistema do BC são feitas.
Mas com essa ferramenta tão simples, os erros também podem ser comuns, não é mesmo? Realmente, ao digitar um número errado, uma grande quantia de dinheiro pode ser transferida para um completo estranho. Por isso, fique atento a essas dicas, sobre como evitar cometer erros com o Pix!
Dicas para evitar erros no Pix
Preste atenção: Essa é a dica mais primordial na hora de fazer um Pix. Preste atenção em todos os dados digitados, na chave que está sendo inserida e na verificação das informações. Se, mesmo assim, a transferência for feita de forma errada, não tem jeito, é necessário entrar em contato com o seu banco e solicitar a devolução.
Cuidado com confusões com chaves: Se você tiver mais de uma chave, tenha certeza de que você passou o código da sua conta e agência em que você deseja receber o valor. Antes de reclamar que você não recebeu o dinheiro, tenha certeza que ele não foi parar nas contas de outros bancos.
Reduza o limite de transferências do Pix: A solicitação de redução do limite de transferências do Pix é uma forma de evitar golpes. O Banco Central disponibilizou essa opção em abril. De acordo com o BC, as solicitações de redução dos valores devem ser atendidas imediatamente.
Já as solicitações de aumento do valor do limite das transações pode ser feita de duas formas pelos bancos:
- Até às 7h do dia seguinte a solicitação caso o limite seja igual ao de TED e do cartão de débito;
- Caso o limite solicitado seja superior aos de TED e de cartão de débito, o banco deve fazer uma análise do perfil do cliente. Isso pode levar até uma hora, se a solicitação for feita entre 6h e 20h. Em outros horários, a resposta deve ser feita até às 7h do dia útil seguinte.
Quais são os golpes mais comuns no Pix?
Por ter se popularizado entre os brasileiros, o Pix se tornou alvo de golpes. Veja alguns deles:
Links falsos: Recebimento de e-mails ou mensagens de texto, que solicitam o cadastro de chave Pix. Quem acessa o link é levado para uma página falsa, que rouba as informações do internauta.
Fraudes no WhatsApp: Um golpista clona o WhatsApp de uma pessoa e se passa pela vítima para solicitar transferências de dinheiro.
Golpe da Caixa: Nesse golpe, a vítima recebe um e-mail da Caixa Econômica Federal em tom urgente. Na mensagem é dito que a pessoa tem um crédito do Pix que precisa ser desbloqueado. Apesar disso, ao clicar no site, é necessário fazer o preenchimento de dados pessoais, que são roubados posteriormente.
Quais são as novidades do Banco Central?
Em abril, o Banco Central anunciou diversas novidades para o Pix. Algumas delas já começaram a valer, como a solicitação de redução/aumento do limite de transferências. Outras ainda devem demorar um pouco:
Lista de contatos: Os bancos poderão integrar a lista de contatos do cliente com os aplicativos, o que possibilita a identificação das pessoas que possuem o número do celular como chave Pix;
Facilidade em caso de mudança de nome: Se uma pessoa mudar o nome por conta de um casamento, ou alterar o nome fantasia de uma empresa, o BC autorizou que a solicitação de alteração das informações sejam feitas, sem a necessidade de excluir e registrar novamente a chave;
QR Code do Pagador: Essa opção permite que o usuário faça o pagamento pelo Pix mesmo quando estiver offline. “Ao permitir que o usuário faça pagamentos em estabelecimentos comerciais ou transferências quando não tenha acesso à internet, amplia-se o acesso da sociedade ao Pix”, afirma Breno Logo, Consultor no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC (Decem).
Fontes: Isto É Dinheiro, TecMundo e Banco Central