IPTU SP 2022 pode sofrer reajuste no preço. Entenda

Atualização na forma de cobrança do IPTU SP 2022 foi aprovada em primeiro turno na Câmara Municipal. Texto segue para nova votação.


Os vereadores de São Paulo aprovaram ontem (19/10), em primeiro turno, um projeto de lei (PL) que pode alterar os valores do IPTU SP em 2022.

O PL 685/2021 é de autoria do próprio prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e propõe a atualização da Planta Genérica de Valores de São Paulo, mecanismo usado para calcular os pagamentos do imposto.

Nesta primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo, o projeto teve 34 votos favoráveis e 19 contrários, além de uma abstenção. Antes de seguir para a sanção do prefeito, a proposta ainda terá que ser aprovada em uma segunda votação entre os vereadores.

IPTU SP 2022 pode sofrer reajuste no preço
Atualização na cobrança do IPTU SP 2022 foi aprovada em primeiro turno na Câmara Municipal. Foto: Bárbara Muniz Vieira/g1

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Qual é a mudança proposta para o IPTU SP 2022?

O texto aprovado na Câmara Municipal propõe a correção do IPTU SP pela inflação, e deve valer em 2022 e 2023, segundo a prefeitura. Entretanto, imóveis de até R$ 160 mil continuam isentos do imposto.

Vale destacar que a proposta atual é diferente da que a prefeitura havia apresentado anteriormente, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda. Antes, a ideia era corrigir o valor venal dos imóveis, ou seja, o preço avaliado.

Nesse caso, apenas os bairros com melhorias de infraestrutura passariam por aumentos no valor do IPTU. Enquanto isso, bairros com aumento em taxas de criminalidade, por exemplo, teriam cobrança menor.

A expectativa é que somente em 2024 a prefeitura reavalie se os imóveis da capital passarão por reajuste real do IPTU conforme os preços atualizados.

Outra mudança no projeto é que não haverá mais a chamada “ecotaxa”, valor que a prefeitura cobraria dos contribuintes para cobrir os custos da coleta e do tratamento do lixo na capital paulista.

Além disso, o projeto votado pelos vereadores mantém o ISS (Imposto sobre Serviços) em 2% para empresas de tecnologia. Antes de enviar a proposta à Câmara, a Secretaria Municipal da Fazenda vinha discutindo reduzir a alíquota do imposto.

Fonte: g1.

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.