Pix: Mercado Pago zera taxa do serviço para pequenos negócios! Veja mais!

Marina Darie

13/04/2021

A partir de agora, pequenos negócios do Mercado Pago não vão precisar pagar taxas de serviço do Pix. Antes, eles só tinham gratuidade nas primeiras 30 transações comerciais. Depois dessa marca era cobrado um valor equivalente a 0,99% da compra. 

Essa mudança beneficia microempreendedores que fazem vendas via Pix pelas pelas maquininhas de cartão, que são chamadas de Point ou que usam o sistema de QR Codes da própria Mercado Pago.

Nesta opção, o vendedor gera um código on-line que é utilizado pelo cliente para fazer o pagamento da compra. 

Apesar do benefício para os pequenos negócios, a empresa saiu perdendo com essa decisão, já que ela recebia a taxa de serviço que era cobrada. Ainda sim é esperado que ela lucre com outros serviços internos. 

Como funciona o Pix para empresas?

serviço pix

Mercado Pago zera taxas do Pix para pequenos negócios. (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O meio de pagamento do Banco Central (BC), o Pix, agiliza transferências financeiras. Pessoas físicas ou jurídicas podem enviar ou receber dinheiro em poucos segundos e sem a cobrança de taxas bancárias. 

A conta de usuário no Pix é identificada por meio das chaves, que podem ser:

  • CPF ou CNPJ;
  • Email;
  • Número de telefone;
  • Chave aleatória.

Ainda é possível fazer as transações com os números de agência e conta do cliente, mas o Banco Central recomenda a utilização das chaves por conta da praticidade. 

Pessoas físicas podem ter até cinco chaves por conta. Pessoas jurídicas podem ter até 20 chaves por conta.

As vantagens do Pix para empresas são:

  • Agilidade no recebimento do valor da compra ou serviço;
  • Pagamentos são feitos diretamente entre as duas partes, sem a presença de intermediários;
  • Custos de transação são menores para pessoas jurídicas;

Empresas precisam pagar para usar o sistema de pagamentos do Banco Central?

Pessoas físicas, MEIs (Microempreendedores Individuais) e EIs (Empresários Individuais) não sofrem cobranças para utilizar o Pix, mas pessoas jurídicas podem ter que pagar algumas taxas. De acordo com o Banco Central (BC), a cobrança pode ser feita tanto para o envio quanto para o recebimento de dinheiro. 

As próprias instituições financeiras definem essas taxas. Elas podem chegar a R$150,00 dependendo do banco, por isso é interessante pesquisar as tarifas antes de criar uma chave. 

Ainda sim, o BC defende que “como o Pix é um modelo aberto, com um elevado grau de competição (…), os custos tendem a ser mais baixos que os demais meios de pagamento eletrônico”.

O que é o Pix Cobrança?

O Pix Cobrança está previsto para começar a funcionar no dia 14 de maio. Essa ferramenta permite a criação de faturas com vencimento em datas futuras

Com ele, empresas e microempreendedores vão poder gerar um QR Code, que possibilitará o pagamento de uma conta em um futuro próximo. Esse formato se assemelha a um boleto

Atualmente, apenas pagamentos imediatos são permitidos. 

Novidades do Pix em 2021

Em março, o BC aumentou o limite de transferências do sistema. Eles variam de acordo com o cliente, devem ser, no mínimo,  iguais aos de TED ou do limite de compras do cartão de débito do indivíduo. 

Em junho deste ano também está prevista a divulgação da possibilidade de sacar dinheiro com o Pix. Assim, os consumidores não vão precisar depender de caixas eletrônicos para fazer o saque do dinheiro em espécie. De acordo com o Banco Central, isso também vai proporcionar mais segurança para os lojistas. 

Outra novidade, que só é prevista para o primeiro semestre de 2022 é o Pix Garantido. Ele vai se tornar uma espécie de cartão de crédito, já que permitirá o parcelamento de compras. 

A expectativa é de que não existirá limites para as transações. Acredita-se que esse sistema vai aumentar a concorrência entre as instituições financeiras, já que ele vai abrir a possibilidade de criação de menores taxas para o consumidor. 

Fontes: Valor Investe, Money Times, Terra e Agência Brasil

Marina Darie
Escrito por

Marina Darie

Formada em Jornalismo pela PUCPR. Atualmente está cursando Pós Graduação em Questão Social e Direitos Humanos na mesma instituição de ensino. Tem paixão por informar as pessoas e acredita que a comunicação é uma ferramenta que pode mudar o mundo!