ORÇAMENTO APERTADO das famílias – o que é como contornar?

Felipe Matozo

26/08/2022

Na entrevista para o Jornal Nacional nesta quinta-feira (25/08), o ex-presidente Lula (PT) encerrou sua participação falando sobre o endividamento das famílias, que cresce por questões como inflação e orçamento apertado.

No último mês de julho, o número de famílias endividadas chegou a 78%, maior nível desde 2010. Com a alta na inflação, boa parte destas famílias se endividam para comprar itens básicos, como alimentos e gás de cozinha.

Por isso, veja a seguir o que é o orçamento familiar apertado e confira algumas dicas para contornar este problema.

O que significa ‘orçamento apertado’?

O problema do orçamento apertado se dá quando a renda da família mal dá ou não é suficiente para manter o nível de consumo.

No últimos meses, muitas famílias vêm passando por esta situação por conta da alta inflação que atinge principalmente produtos da cesta básica. Isso porque o aumento nos preços de alimentos e outros itens essenciais afetam diretamente o orçamento das famílias, que não podem “abrir mão destes produtos”.

Com isso, a alta de preços faz com que as contas fiquem mais caras, e o poder de compra das famílias acaba caindo.

O problema atinge principalmente as famílias mais pobres, que não têm uma “gordura” no orçamento para cobrir a alta da inflação. Nesse caso, a falta de recursos leva ao endividamento e a inadimplência.

Como contornar este problema?

No caso das famílias mais pobres, benefícios assistenciais como o Auxílio Brasil e o Vale-Gás têm o objetivo de ajudar a cobrir as despesas.

No entanto, mesmo com os aumentos nas parcelas destes benefícios, que valem até o final do ano, a alta inflação ainda acaba deixando muitas famílias com orçamento apertado.

Por isso, especialistas afirmam que é essencial ter um planejamento financeiro para evitar o endividamento e a inadimplência.

Nesse caso, algumas dicas para fazer este planejamento e ter um controle maior sobre orçamento são as seguintes:

  • Anotar e conhecer todas as despesas do mês, incluindo gastos com itens supérfluos;
  • Reduzir as despesas por ordem de importância, isto é, cortando aquelas que não forem essenciais;
  • Rever os hábitos de consumo, como gastos de energia elétrica e água, por exemplo;
  • Tentar renegociar dívidas ou buscar empréstimos que tenham juros menores do que os débitos em aberto, mas cuidando para não criar uma bola de neve.

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Felipe Matozo
Escrito por

Felipe Matozo

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.

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