Pix parcelado vale a pena? Quais bancos já oferecem?

Elouise Lopes

16/04/2022

O Pix é um método instantâneo de pagamento que se tornou bastante popular entre os brasileiros nos últimos anos devido à praticidade e rapidez que concede aos usuários. Uma nova modalidade do Pix, o Pix Parcelado, está se estabelecendo em aplicativos de bancos.

Assim como o Pix se tornou um sucesso entre os consumidores brasileiros, o Pix Parcelado também tem tudo para se popularizar rapidamente.

Nesta matéria do NoDetalhe, você fica sabendo se o Pix Parcelado realmente vale a pena quais bancos já oferecem a nova modalidade do método pagamento instantâneo que faz tanto sucesso no Brasil. Confira!

Pix Parcelado vale mesmo a pena?

Pix parcelado vale a pena? Quais bancos já oferecem?

Fique sabendo se o Pix Parcelado realmente vale a pena e quais bancos liberaram a nova funcionalidade do Pix. (Imagem: Reprodução/Internet)

O Pix foi lançado ainda em outubro de 2020 como uma forma instantânea de pagamento. A transferência realizada por esta modalidade de pagamento é feita em poucos segundos entre uma conta e outra de forma totalmente digital e gratuita.

Uma nova modalidade de Pix foi lançada há algumas semanas pelo Banco Central, responsável pela criação e lançamento do Pix que conquistou os brasileiros nos últimos anos, chegando a superar outras formas de transações financeiras, como o uso do cartão de crédito e débito para realizar compras.

A nova modalidade é o Pix Parcelado, também conhecida como “Pix Garantido”, conforme nomeação do próprio Banco Central, que permite que os usuários parcelem os valores transferidos em até 24 meses. Enquanto isso, o destinatário do Pix Parcelado recebe o dinheiro da transferência na mesma hora em que o pagamento parcelado é confirmado.

Dependendo da situação, o Pix Parcelado pode ser bastante vantajoso. Alguns especialistas, inclusive, já discutem sobre a possibilidade de o Pix Parcelado substituir o uso do cartão de crédito em compras. Afinal de contas, quem determina o número de parcelas a serem pagas é o próprio consumidor.

No entanto, especialistas também reforçam a importância de os usuários utilizarem os mesmos critérios que utilizam na hora de usar ou não o cartão de crédito. Isso porque o Pix Parcelado pode acabar se tornando mais um dos caminhos para o endividamento, já que são cobradas taxas de juros podem pesar no bolso do consumidor em algum momento.

O Banco Central ainda não estabeleceu limitações quanto às taxas a serem cobradas. Sendo assim, as taxas podem variar de um banco para outro. Até o momento, as taxas ofertadas para o Pix Parcelado são um pouco altas. Portanto, é essencial usar a nova modalidade de Pix com consciência, mantendo o controle e o planejamento financeiro em dia, a fim de evitar dores de cabeça com dívidas no futuro.

Quais bancos já liberaram a função do Pix Parcelado?

Até o momento, poucos bancos liberaram a nova função do Pix. As instituições que permitem que os clientes façam o parcelamento na hora de realizar compras por meio do Pix são o Banco Santander, o MercadoPago e o PicPay.

Como comentamos anteriormente, cada instituição financeira que liberou a funcionalidade do Pix Parcelado a ajustou de forma diferente, já que o Banco Central ainda não definiu regras para a nova modalidade de pagamento.

Desse modo, o Banco Santander liberou a opção chamada “Divide o Pix”. Para utilizar essa função, o cliente deve possuir a quantia disponível em conta ou um crédito no valor da operação. A partir disso, é possível determinar a data de vencimento e o número de parcelas, sendo que é possível dividir o valor em até 24 vezes.

A taxa de juros do Santander é de 2,09% ao mês, além da cobrança de IOF. O cliente também precisa estar atento ao fato de que a compra deve custar pelo menos R$ 100 e ter parcelas de no mínimo R$ 5.

Enquanto isso, no MercadoPago e no PicPay os parcelamentos podem ser feitos em até 12 vezes. As taxas de juros no MercadoPago são de 2,5% ao mês mais IOF e, no PicPay, são a partir de 3,99%.

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Elouise Lopes
Escrito por

Elouise Lopes

Redatora WebGo Content e bacharelanda em Comunicação Organizacional na UTFPR.

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