Quando vai subir o valor do Salário Mínimo?
Descubra quando o Salário Mínimo deverá subir e fique por dentro dos fatores que influenciam o aumento do piso salarial.
O Salário Mínimo atual é de R$ 1.212 e deverá subir no próximo ano, em 2023.
Para calcular o novo salário mínimo, o Ministério da Economia se baseia na inflação do ano anterior.
A seguir, você fica sabendo quando vai subir o valor do Salário Mínimo, de quanto será o novo piso, como é feito o cálculo para aumento deste valor e mais. Confira!
Quando vai subir o valor do Salário Mínimo?
O salário mínimo deverá ser aumentado apenas no próximo ano, em 2023. Isso porque o Ministério da Economia leva em consideração a inflação do último ano, no caso 2022.
Ao longo deste ano, houve diferentes previsões, considerando que a inflação sofreu alterações diversas vezes.
Em maio deste ano, o governo estimava o valor de R$ 1.310 para o salário mínimo do ano que vem. No entanto, foi verificado depois que esse valor deve ser menor por conta da projeção de inflação menos acentuada do que era esperado naquela época.
Durante o mês de julho, o Ministério da Economia reduziu a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 8,10% para 7,41%. Neste novo cenário, o valor do salário mínimo seria levado para R$ 1.301,81.
De quanto será o novo Salário Mínimo?
Como comentamos anteriormente, a previsão é que o salário mínimo fique no valor de R$ 1.301,81, caso a inflação mantenha estabilidade até o final do ano de 2022. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.212, o que representa um aumento pouco menos de 7%.
Na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realizou uma análise do valor dos produtos básicos em 17 capitais e compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social.
Essa pesquisa comprovou que atualmente a cesta básica compromete mais da metade do piso salarial. De acordo com o estudo, São Paulo é a capital que tem a cesta básica mais cara, no valor de R$ 713,86.
Em seguida, está Florianópolis (R$ 695,59), Rio de Janeiro (R$ 692,83), Vitória (R$ 677,54) e Porto Alegre (R$ 673).
Nesses lugares, houve altas nas taxas dos preços dos produtos. Desde o mês de janeiro, em torno de 16 capitais sofreram com esse aumento. Confira a seguir.
- Brasília (6,36%)
- Aracaju (6,23%)
- João Pessoa (5,45%)
- Fortaleza (4,89%)
- Goiânia (4,63%)
Todas essas localidades tiveram as altas mais expressivas na variação mensal.
O piso salarial deveria equivaler a R$ 5.997,14 para acompanhar o valor da cesta básica ainda em janeiro deste ano. Considerando os preços atuais dos produtos, o piso necessário seria de R$ 5.800,98 ou 5,27 vezes o piso em vigor. Esses dados são apontados pelo Diesee.
O custo mais baixo foi observado em Aracaju, que ficou em R$ 507,82; João pessoa, R$ 538,65; e Salvador, 540,01.
Vale comentar que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos também realizou um estudo que permitiu verificar que o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil. Entre esses cidadãos, estão 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Como é calculado o novo piso salarial?
O salário mínimo nacional é um valor nacional unificado e determinado por lei para todos os tipos de trabalhadores.
Atualmente, apenas o INPC, que se refere a um índice de inflação, é usado para a correção anual do salário mínimo. Em outras palavras, o Índice é o principal fator utilizado como referência para o reajuste do piso salarial.
Em geral, o salário mínimo deve garantir que uma família poderá acessar recursos básicos para sua sobrevivência, seguindo a a República Federativa do Brasil. Entre esses recursos considerados fundamentais pela Constituição estão:
- Moradia
- Alimentação
- Educação
- Saúde
- Lazer
- Vestuário
- Higiene
- Transporte
- Previdência Social.
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