Ministro diz quando EMPRÉSTIMO DO AUXÍLIO BRASIL deve começar
Ministro da Cidadania diz quando vai começar o empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil.
Em uma entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (17/08), o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, afirmou que o empréstimo consignado do Auxílio Brasil vai começar em setembro.
A lei que estende a oferta de consignado para beneficiários do programa foi sancionada no início de agosto, mas este tipo de empréstimo ainda não está disponível para contratação.
Que dia vai começar o empréstimo do Auxílio Brasil?
Durante a entrevista coletiva, o ministro não cravou uma data estimada para início dos empréstimos para beneficiários do programa.
Mas ele afirmou que as normas complementares necessárias para a liberação deste tipo de crédito devem ser publicadas até o início de setembro. Com isso, as contratações poderão começar no mesmo mês.
Após a publicação do decreto que regulamento o empréstimo vinculado ao Auxílio Brasil na última sexta-feira (12), o Ministério da Cidadania ainda precisa editar essas normas complementares para que as instituições financeiras iniciem as operações de crédito.
17 instituições estão aptas para oferecer o empréstimo
Ainda segundo o ministro da Cidadania, já são quase 17 instituições financeiras aprovadas pela pasta para oferecer o empréstimo do Auxílio Brasil. Porém, ele não citou os nomes das empresas.
No entanto, grandes bancos já afirmaram que não vão oferecer este tipo de empréstimo. Entre as instituições que se pronunciaram contrário ao crédito consignado para beneficiários do programa, estão Itaú, Bradesco, Santander e Nubank.
Durante a coletiva, Ronaldo Bento defendeu o empréstimo do Auxílio Brasil, afirmando que ele vai “democratizar o acesso ao crédito” quando começar.
Mas além de grandes bancos, entidades de defesa do consumidor também vêm se manifestando contra este tipo de crédito. Nesta semana, organizações lançaram um documento em conjunto pedindo o adiamento da liberação do empréstimo.
Segundo especialistas que são críticos à medida, este tipo de empréstimo pode aumentar o endividamento das famílias pobres, e as instituições poderão cobrar altas taxas de juros para lucrar em cima de um benefício assistencial.