Lula ou Bolsonaro: quem gerou MAIS COMENTÁRIOS no Jornal Nacional?

Felipe Matozo

26/08/2022

Nesta semana, o Jornal Nacional vem realizando sabatinas com candidatos a presidência, e tanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o ex-presidente Lula (PT) já foram entrevistados.

O instituto Quaest, especializado em pesquisa e consultoria, analisou as reações às entrevistas nas redes sociais. A seguir, confira qual participação teve o maior alcance e quem gerou mais avaliações positivas.

Qual entrevista teve o maior alcance?

Segundo o levantamento do Quaest, as postagens sobre a entrevista de Lula no Jornal Nacional, realizada nesta quinta-feira (25/08), alcançaram 15 milhões de pessoas.

Enquanto isso, a participação de Bolsonaro, que aconteceu na última segunda-feira (22), impactou 9 milhões de pessoas nas redes sociais.

Sendo assim, o monitoramento mostra que a entrevista de Lula alcançou um público 66% maior que a de Bolsonaro nas redes.

O instituto também monitorou a entrevista do candidato Ciro Gomes (PDT), realizada na terça-feira (23), e mostrou que a participação teve 2 milhões de reações.

Quem teve mais comentários positivos, Lula ou Bolsonaro?

Além de gerar um engajamento maior, a entrevista de Lula também rendeu mais comentários positivos que a de Bolsonaro.

Na segunda-feira, o Quaest mostrou que 2 em cada 3 comentários sobre Bolsonaro eram críticos a ele. Ao todo, 65% das menções sobre o presidente foram negativas.

Já no caso de Lula, o monitoramento apontou que foram 52% de menções negativas e 48% positivas. Ou seja, ambos os candidatos tiveram mais críticas do que elogios, mas o petista teve uma avaliação melhor nas redes sociais.

Até o momento, apenas Ciro Gomes recebeu mais menções positivas (54%) do que negativas (46%) durante sua participação no Jornal Nacional. Nesta sexta-feira (26), a rodada de entrevistas se encerra com a participação de Simone Tebet (MDB).

Segundo Felipe Nunes, diretor do Quaest, Lula recebeu mais menções positivas nos momentos em que: prometeu investigar acusados de corrupção em seu governo; falou sobre a aliança com Geraldo Alckmin; e afirmou que política não é lugar de ódio.

Enquanto isso, os comentários negativos se destacaram quando ele evitou prometer seguir a lista tríplice para a PGR; chamou Bolsonaro de “bobo da corte”; e afirmou que o diálogo com deputados é a solução para o orçamento secreto.

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Felipe Matozo
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Felipe Matozo

Jornalista, ator profissional licenciado pelo SATED/PR e ex-repórter do Jornal O Repórter. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.

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