Este é o valor previsto para o TETO DO INSS em 2023
Veja qual é a previsão para o teto do INSS no próximo ano, com base na proposta de Orçamento para 2023 enviada pelo governo ao Congresso.
De acordo com a inflação prevista para este ano, o teto das aposentadorias, pensões e demais benefícios do INSS deve subir para R$ 7.612,38 em 2023.
O aumento considera a previsão para a inflação presente na proposta para o Orçamento de 2023 que o governo enviou ao Congresso nesta quarta-feira (31/08).
Mas como a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) pode fechar com um valor diferente do previsto pelo governo, a estimativa para o teto do INSS também pode mudar até o final do ano.
Entenda a previsão para o teto do INSS em 2023
Pela estimativa atual do Ministério da Economia, feita em julho, a inflação de 2022 deve fechar em 7,41%. Com isso, o teto do INSS passaria dos atuais R$ 7.087,22 para R$ 7.612,38.
Porém, cabe destacar que a previsão para o INPC de 2022 mudou de maio para julho, o que pode voltar a acontecer nos próximos meses.
Em maio, o governo projetou uma inflação de 8,10% para 2022. Nesse caso, o teto do INSS subiria para R$ 7.661,28. Mas a queda na previsão da inflação também diminui a estimativa dos valores pagos pelo instituto.
Portanto, se o INPC continuar em queda nos próximos meses e a inflação fechar o ano abaixo da previsão atual, o teto do INSS pode ser menor do que R$ 7,6 mil em 2023.
Benefícios do INSS continuam sem aumento real
Na proposta de Orçamento para 2023 enviada pelo governo ao Congresso, o salário mínimo previsto para o próximo ano é de R$ 1.302, reajuste que apenas acompanha a inflação.
Com isso, os benefícios pagos pelo INSS, que são calculados conforme o salário mínimo, devem ficar sem o chamado “aumento real” pelo quarto ano seguido.
O aumento real acontece quando o salário sobe acima da inflação. Sem este reajuste, o novo valor do piso acaba funcionando somente como uma reposição da perda no poder de compra que o consumidor teve com a inflação.
Enquanto isso, a política de valorização do salário mínimo que vigorou até 2019 considera a inflação do ano anterior mais o PIB de dois anos antes.